A semana mal começou e já se sabe que os próximos dias devem ser intensos para o mercado financeiro e para o Ibovespa.
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A temporada de balanços segue a todo vapor e deve contar com os números de Itaú, Gerdau, Petrobras e outras empresas importantes nos próximos dias. Hoje, antes da abertura do mercado, a Klabin já divulgou os seus números.
No cenário macroeconômico, a semana contará com definição de juros no Brasil e nos Estados Unidos, além da eleição presidencial nos EUA.
O conjunto da obra tende para investidores mais cautelosos, mas não é isso que temos observado nos primeiros minutos de negociação do Ibovespa hoje. Apesar da agenda carregada, o movimento é de alta.
Por volta das 10h30, o principal índice da bolsa brasileira avançava cerca de 1%, aos 129.045 pontos. O dólar à vista tem forte queda de 1%, a R$ 5,8090.
Fim da pressão?
O movimento do mercado local chama a atenção, já que na semana passada a cautela derrubou a bolsa e levou o dólar a sua segunda maior marca em nível nominal, acima dos R$ 5,80.
A tensão que tomou conta dos mercados locais tem nome: contas públicas. É que a falta de novidades sobre o pacote de contenção de gastos prometido pelo governo fez com que os investidores precificassem a possibilidade de que ele nem mesmo saia do papel.
Mas a semana começa com uma novidade. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje. A expectativa é de que o ajuste fiscal seja o tema central da conversa.
Ontem, a Fazenda anunciou que Haddad cancelou a sua viagem à Europa a pedido de Lula para se “dedicar aos temas domésticos”.
A possibilidade anima os investidores que, por ora, deixam de lado a piora nas projeções para Selic, dólar e inflação vistas no relatório Focus.
Wall Street
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Em Nova York, o ritmo das bolsas é de cautela, já que as eleições presidenciais seguem indefinidas faltando apenas um dia para o fim do pleito. O noticiário corporativo, no entanto, pode embalar o dia, principalmente entre as empresas de tecnologia.
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