O dólar à vista segue recuando após atingir o seu nível recorde na semana passada. Nesta quarta-feira (04), a queda foi de 0,26%, aos R$ 6,0459.
Por trás da moeda americana está uma acomodação do mercado com relação ao pacote fiscal. Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad criticou a forma como o pacote foi recebido pelo mercado financeiro e afirmou que as medidas anunciadas são suficientes para controlar a preocupação com as contas públicas.
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A fala possibilitou uma recuperação parcial do real, ainda que o cenário esteja longe de ser revertido.
O mercado internacional, no entanto, foi o maior fator que contribuiu para o resultado final do dia. Nos Estados Unidos, o dia foi marcado pela divulgação de dados do mercado de trabalho e do setor de serviços.
O relatório ADP mostrou que foram gerados 146 mil empregos no setor privado dos EUA em novembro, em linha com as expectativas dos economistas ouvidos pela Reuters.
Já o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor não manufatureiro caiu para 52,1 no mês passado. O número veio abaixo do esperado.
E o Ibovespa?
Sem grandes gatilhos, o Ibovespa fechou o dia praticamente estável, em leve queda de 0,04%, aos 126.087 pontos.
Com a chegada do fim do ano, o noticiário corporativo fica limitado. As atenções seguem no avanço das pautas econômicas no Congresso, faltando poucos dias para o recesso de fim de ano.
No exterior, a bolsa americana voltou a renovar recordes com o desempenho do setor de tecnologia. O Nasdaq acumulou ganhos acima da casa dos 1%.