Mesmo com a injeção de US$ 4,5 bilhões no sistema financeiro e sinalizações do governo de que a expectativa é que o Congresso não desidrate o pacote fiscal, o dólar seguiu a sua escalada e bateu um novo recorde de fechamento.
Nesta segunda-feira (16), moeda norte-americana avançou 1,04%, aos R$ 6,092. O dia também não foi bom para o Ibovespa que encerrou em queda de 0,84%, aos 123.560 pontos.
Leia também
Mais cedo, a pesquisa Focus mostrou que o mercado financeiro já vê uma Selic de 14% no ano que vem. Vale lembrar que, em sua decisão de juros na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) contratou uma alta de pelo menos 14,25% ao ano até março.
Apesar do mercado precificar um alívio no câmbio após a decisão que agradou o mercado, isso não aconteceu. O BC tem feito leilões para sustentar o crescimento da demanda de fim de ano, mas sem resultado significativo.
No noticiário corporativo, os destaques foram a estreia da Automob (AMOB3) na B3 após o processo de reorganização societária da Simpar e a alta de 15% das ações do Pão de Açúcar. No caso do GPA, a alta foi provocada pela posição de quase 10% da Reag no grupo. Para o mercado, a gestora tem laços com Nelson Tanure e pode indicar o início de um processo de fusão com o Dia.
Escolhas do editor