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Cenários
A terça-feira (17) foi um dia de forte volatilidade. As oscilações do mercado fizeram o dólar atingir a máxima de R$ 6,207 e obrigaram o Banco Central (BC) a intervir no mercado. E também levaram a Secretaria do Tesouro a suspender temporariamente as operações no Tesouro Direto, devido à volatilidade das taxas dos títulos públicos.
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Porém, as cotações se acalmaram no fim do dia com a notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou a regulamentação da reforma tributária, e agora o texto segue para sanção presidencial. Outro texto aprovado foi o Projeto de Lei Complementar do pacote fiscal.
No cenário internacional, a última grande notícia do ano é a reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano. A expectativa é de uma redução de 0,25 ponto percentual nos juros, com os Fed Funds recuando para o intervalo entre 4,25% e 4,50% ao ano.
Perspectivas
Após um dos dias mais turbulentos dos últimos meses, a expectativa é que haja um arrefecimento das tensões devido à aprovação da reforma tributária e da lei que regulamenta o pacote fiscal. Porém, arrefecimento não quer dizer calmaria. O cenário permanece adverso.
O futuro dos juros nos Estados Unidos também permanece uma incógnita. A amplitude e a velocidade da queda das taxas prevista para 2025 seguem incertas. A inflação americana segue acima da meta de 2%. A economia está crescendo mais rápido do que o esperado. E há a perspectiva de que as políticas tarifárias, tributárias e de imigração mudem a partir de janeiro, quando o presidente eleito Donald Trump deverá tomar posse.
Indicadores
- Brasil
Sem indicadores relevantes
- Estados Unidos
Reunião do Fomc