Bom dia. Estamos na quinta-feira, 19 de dezembro.
Cenários
A grande expectativa para a quinta-feira é qual será o comportamento do dólar, que avançou quase 3% na quarta-feira (18) e bateu um novo recorde nominal de fechamento, a R$ 6,26. A moeda americana se aproximou do “nível psicológico” de R$ 6,30.
Houve duas causas para isso. O temor do risco fiscal, apesar de a Câmara dos Deputados ter aprovado o texto-base das iniciativas que irão travar os gastos públicos pelos próximos anos e que, segundo o governo, deve trazer uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.
Para piorar, na quarta-feira o Federal Reserve (FED), o banco central americano, manteve um tom cauteloso em relação aos juros para 2025.
Em uma decisão amplamente esperada pelos mercados, o Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano cortou os juros referenciais (FED Funds) para uma faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano, retornando ao nível de dezembro de 2022, quando as taxas estavam em movimento de alta.
Embora houvesse pouca dúvida sobre essa decisão, a principal questão era sobre a sinalização do FED sobre a trajetória dos juros em 2025. A inflação americana segue consistentemente acima da meta de 2% e o crescimento econômico permanece sólido. Essas condições não coincidem com a flexibilização da política monetária.
Perspectivas
A expectativa dos investidores é até onde a moeda americana poderá subir. O Banco Central (BC) agendou um leilão de US$ 3 bilhões para esta manhã, na tentativa de conter a alta do dólar.
Indicadores
- Brasil
Relatório Trimestral de Inflação
- Estados Unidos
PIB (3º trim)
Esperado: 2,8%
Anterior: 3,0%
Pedidos iniciais de seguro desemprego
Esperado: 229 mil
Anterior: 242 mil