O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repetiu nesta segunda-feira (20), em seu discurso de posse, algumas das suas promessas de campanha. Ao ser empossado, Trump afirmou que os Estados Unidos irão retomar o Canal do Panamá, mas não forneceu detalhes sobre como a questão seria resolvida.
“O propósito de nosso acordo e o espírito de nosso tratado foram totalmente violados”, disse Trump no discurso.
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Os Estados Unidos tiveram um papel importante na construção do Canal e, após a conclusão, se apropriaram da soberania do local. Depois de anos de protestos e disputas, os EUA se viram obrigados a devolver ao Panamá o direito de administrar a zona portuária de grande importância econômica em 1999.
A obra, que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, reduz distâncias e o custo de exportação de diversos países. O estimado é que cerca de 5% de todo o comércio marítimo mundial passe por lá.
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, disse no X nesta segunda-feira que o Canal do Panamá “é e continuará a ser panamenho”, em resposta aos comentários do novo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a retomada do canal.
O controle estratégico do canal é feito pelo país centro-americano, mas Trump, eu seu discurso, disse que a China é uma das potências que hoje se beneficiam com a estrutura — e que isso estava longe do que o Estados Unidos queria quando deu o local “de presente ao Panamá. A verdade, no entanto, é que o país se viu forçado a devolver a soberania aos donos da terra após grande pressão internacional e confrontos armados.