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Início / Forbes Money / O Impacto da Crise Climática no Mercado Financeiro Global

O Impacto da Crise Climática no Mercado Financeiro Global

Secas, tempestades, ondas de calor e incêndios florestais afetam setores inteiros e alteram os preços dos ativos

Eduardo Mira
20/02/2025 Atualizado há 3 meses
Destroços de playground destruído por incêndio em Altadena, na Califórnia
REUTERS/Ringo Chiu
Destroços de playground destruído por incêndio em Altadena, na Califórnia

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A crise climática, além de grave ameaça ambiental, representa um risco econômico significativo para a economia global. Eventos climáticos extremos, como secas, tempestades, incêndios florestais e ondas de calor, afetam a produtividade de setores inteiros, influenciam o comportamento dos investidores e alteram a dinâmica de precificação de ativos.

O impacto da crise climática nos mercados financeiros tornou-se um dos principais desafios para governos, empresas e investidores. A volatilidade causada por eventos climáticos extremos exige novas estratégias de mitigação de risco e abre caminho para mercados emergentes.

A crise climática e os riscos financeiros

As mudanças climáticas afetam a economia global de diversas formas, gerando riscos financeiros que podem ser divididos em três principais categorias:

  • Riscos físicos: são os danos diretos causados por desastres naturais, como perda de safras na agricultura, destruição de infraestrutura e interrupções na produção. Empresas vulneráveis a esses eventos enfrentam queda nos lucros e aumento nos custos operacionais.
  • Riscos de transição: com o avanço das políticas de descarbonização, setores intensivos em carbono, como petróleo, gás e mineração, têm pela frente desafios cada vez maiores para se adaptar às novas regulamentações e padrões ambientais. Com isso, os custos operacionais tendem a se ampliar exponencialmente, além da influência que a emergência climática terá sobre o valor de mercado dessas empresas em momentos mais críticos do ponto de vista ambiental.
  • Riscos de responsabilidade legal: governos e empresas enfrentam centenas de processos judiciais por danos ambientais. Além disso, acionistas e consumidores pressionam cada vez mais, exigindo transparência e mudanças sustentáveis, aumentando a necessidade de governança corporativa climática.

Todos esses riscos associados a eventos climáticos extremos estão refletindo diretamente no estudo e modelagem preditiva de riscos por parte das seguradoras, e os preços das apólices serão cada vez mais afetados.

Dados da resseguradora Munich Re, líder global no segmento, apontam que em 2024, desastres ambientais causaram pelo menos US$ 320 bilhões em perdas, e mais da metade foram decorrentes de tempestades, inundações e incêndios florestais. Globalmente, de acordo com a Swiss Re, em torno de 76% das perdas das seguradoras estão associadas a eventos climáticos extremos.

O Global Water Monitor Report, que estuda as condições hídricas globais, apontou em sua edição de 2024 que as perdas financeiras podem ter sido ainda maiores, e que eventos climáticos extremos teriam causado pelo menos US$ 550 bilhões em prejuízos.

Impacto nos mercados

Todos esses riscos, afetam a economia de diversas formas, e inúmeros estudos realizados por bancos, seguradoras, agências de avaliação de riscos e universidades, têm apontado que bilhões de dólares em perdas econômicas ocorrem anualmente em todo mundo, devido a eventos climáticos extremos que atingem, especialmente, indústrias dependentes de recursos naturais, como agricultura, turismo e energia.

Como você sabe, as reações do mercado financeiro aos acontecimentos variam em intensidade conforme o contexto, mas a volatilidade é algo presente o tempo todo e, boa parte dela decorre das incertezas no horizonte.

Eventos climáticos geram incertezas que impactam diretamente a economia dos países e, obviamente, os mercados financeiros. Episódios como enchentes que interrompem cadeias produtivas ou secas que reduzem a oferta agrícola provocam oscilações nas bolsas de valores.

Apesar do conceito ESG (Environmental, Social and Governance) ter ganhado nas últimas décadas considerável força junto a inúmeras cadeias produtivas, impulsionando investimentos em negócios que adotam práticas sustentáveis, as iniciativas ainda são pequenas, se comparadas aos danos ambientais que vimos impondo ao planeta através de um modo de vida e modelo de produção altamente predatórios.

Com isso, investidores institucionais tendem a adotar, com frequência cada vez maior, estratégias de mitigação de riscos climáticos, como desinvestimento em setores altamente poluentes, por exemplo, o de combustíveis fósseis, realocando capital para setores mais resilientes, como energia renovável e infraestrutura verde e tecnologias de mitigação climática.

Por outro lado, as empresas expostas a riscos climáticos enfrentam o desafio de custos de capital mais elevados, pois os investidores demandam prêmio de risco proporcional para compensar as incertezas geradas pela crise climática. Além disso, seguradoras e bancos estão revisando suas políticas de crédito para incorporar o custo dos riscos ambientais, o que onera o financiamento a determinados setores.

Quais mercados surgem com a crise?

Se, por um lado, alguns setores enfrentam dificuldades com as questões climáticas, por outro, novos mercados emergem.

O mercado de carbono é um dos segmentos em ascensão. Ele possibilita às empresas que emitem gases de efeito estufa compensarem suas emissões comprando créditos de carbono, criando um novo ativo financeiro negociável, comparável a commodities negociadas no mercado futuro.

Empresas de energias renováveis, que investem em energia solar, eólica e hidrogênio têm atraído interesse significativo de fundos globais, o que indica uma percepção positiva dos investidores quanto ao potencial de crescimento e retorno desse tipo de empresa.

Além dessas, outros segmentos devem crescer muito nas próximas décadas, como empresas de consultoria ambiental, análise geoespacial e remediação ambiental, empresas de prevenção e restauração de desastres. Um exemplo brasileiro é a Ambipar (AMBP3), com vasta experiência em resposta a desastres ambientais.

Como a crise climática afeta o pequeno investidor

Acredito que até aqui você já entendeu que todos seremos cada vez mais afetados também economicamente pela questão climáticas, e que o fator imprevisibilidade assumirá proporções bem maiores.

Ao contrário dos grandes investidores institucionais, você e eu não temos acesso às modelagens de risco e estudos de impacto ambiental por setor, então, acompanhar o noticiário e buscar entender como as cadeias produtivas se entrelaçam, será fundamental para que as escolhas de investimento contemplem também o cenário ambiental hostil.

Muitos serão os desafios de ordem macroeconômica, especialmente nos setores mais vulneráveis, como o agrícola e o de energia não renovável, por exemplo. E muitas serão também as oportunidades em fundos ESG, em empresas com estratégias climáticas consistentes, e aquelas cujo negócio seja oferecer soluções de alta relevância ambiental.

Para o investidor, a chave está em compreender como as mudanças climáticas influenciam diferentes setores e buscar opções de investimento que combinem rentabilidade e sustentabilidade. Afinal, o futuro dos mercados será moldado não apenas pelo desempenho econômico das empresas, mas também por sua capacidade de se adaptar ao novo cenário climático.

Eduardo Mira é investidor profissional, analista CNPI, pós-graduado em pedagogia empresarial, coordenador do MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos da Anhanguera Educacional, sócio do Clube FII e sócio fundador da holding financeira MR4 Participações.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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