O Pix por aproximação (NFC) será totalmente disponibilizado para todos os usuários pessoa física nesta sexta-feira (28). Embora alguns bancos já ofertassem a função, somente a partir desta data todos os membros do Open Finance terão a obrigatoriedade de suportar transações NFC, as mesmas que ocorrem com cartões de crédito ou débito. Dessa forma, o usuário também poderá incluir o Pix em carteiras digitais, podendo efetuar pagamentos apenas encostando o aparelho telefônico na maquininha, sem a necessidade de acessar o aplicativo do banco.
A novidade tem como intuito diminuir a fricção que a opção por QR Code possui. Desde outubro, testes são realizados em São Paulo e no Distrito Federal. No entanto, a nova função do Pix está restrita aos que têm aparelhos Android. Apple e Samsung Pay ainda estão em negociação com o Banco Central (BC) para disponibilizarem a função. Por não se denominarem iniciadoras de pagamento, ambas não tiveram a obrigatoriedade de inserir oferta do serviço.
Como Funcionará?
O Pix por aproximação poderá ser utilizado de duas maneiras: pelo aplicativo do banco ou pela carteira digital. Dado o momento em que o usuário for realizar essa transação, ele deve entrar no app da instituição financeira ou no wallet e aproximar o celular do terminal de pagamento.
No caso das aplicações, a dinâmica de funcionamento pode variar de banco para banco, mas em todos é necessário que o cliente habilite a função do Pix via NFC nas configurações. Cada operação tem um teto padrão de R$ 500, mas o usuário pode repeti-la quantas vezes precisar, a depender do limite diário que definiu.
Mais Novidade
Para junho, o BC pretende lançar o Pix Automático. A função é para facilitar o agendamento de pagamentos recorrentes, como assinaturas, por exemplo. Segundo estudo feito pela empresa de tecnologia para pagamentos Ebanx, esta funcionalidade deve movimentar ao menos US$ 30 bilhões (R$ 171 bilhões) nos dois primeiros anos. Somente no primeiro, o serviço conquistaria US$ 2 bilhões do mercado de cartão de crédito, de acordo com levantamento feito pela empresa de pesquisa e inteligência PCMI.
Atualmente, o Pix movimenta em torno de R$ 2 trilhões em pagamentos por mês, segundo o Banco Central. A autarquia afirma que serviço é utilizado por mais de 76% brasileira.
