
Bom dia. Estamos na sexta-feira, 14 de fevereiro.
Cenários
A semana se encerra sem uma tendência definida e com os investidores atentos a novas notícias sobre tarifas nos Estados Unidos e à revisão das expectativas de crescimento econômico e de inflação no Brasil pelo Ministério da Fazenda.
Na tarde da quinta-feira (13), Donald Trump anunciou haver ordenado a sua equipe econômica que analisasse e criasse um plano de tarifas recíprocas para todos os países que cobram impostos sobre as importações dos EUA. Foi mais um endurecimento em sua iniciativa de reduzir o desequilíbrio da balança comercial americana.
Trump disse durante uma entrevista coletiva que lançará as tarifas recíprocas para “fins de justiça”. Ele também pediu a remoção de barreiras não tarifárias, como impostos sobre valor agregado e restrições à segurança de veículos.
Também na quinta-feira, o Ministério da Fazenda elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 e reduziu as estimativas para 2025. A previsão para 2024 subiu para 3,5% ante a estimativa anterior de 3,3%.
Segundo o Ministério, o “ritmo de crescimento surpreendeu mais uma vez em 2024″ e que as surpresas positivas “refletiram o bom desempenho de setores cíclicos, motivados por impulsos positivos vindos do mercado de trabalho e crédito”. O PIB oficial de 2024 será divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Perspectivas
Em um dia sem indicadores, os investidores seguirão atentos a novas declarações de Trump sobre as tarifas. O presidente adquiriu o hábito de realizar anúncios durante o fim de semana, o que deixa os mercados de prontidão.
Indicadores
- Brasil
Sem indicadores relevantes
- Estados Unidos
Vendas no varejo (Jan)
Esperado: – 0,2%
Anterior: + 0,4%
Núcleo de Vendas no varejo (Jan)
Esperado: + 0,3%
Anterior: + 0,4%