
Bom dia. Estamos na sexta-feira, 21 de março.
Cenários
A semana está se encerrando com um clima de incerteza no cenário internacional. Durante a madrugada no Brasil, as ações de mercado asiáticos caíram. Os investidores estão analisando as perspectivas para o futuro da economia americana em meio à imposição e à reversão de tarifas pelo governo americano.
A incerteza foi uma das justificativas do Federal Reserve (FED), o banco central americano, para manter as taxas de juros inalteradas na reunião que se encerrou na quarta-feira (19). Na reunião, o Federal Open Market Committee (Fomc), o Copom americano, manteve os juros referenciais estáveis na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano, confirmando as expectativas do mercado.
Na quarta-feira, os dirigentes do FED também apresentaram suas projeções para o próximo ano e indicaram que esperam um corte total de meio ponto percentual nas taxas em 2025. O banco central prefere alterar os juros em movimentos de 0,25 ponto percentual, o que sugere que duas reduções podem ocorrer ainda este ano.
O presidente do FED, Jerome Powell, destacou que as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre parceiros comerciais globais podem prolongar o processo de estabilização dos preços. “Acredito que, com a chegada da inflação tarifária, o progresso [na redução da inflação] pode desacelerar”, afirmou Powell em entrevista coletiva após a decisão.
Perspectivas
As tarifas de Trump sobre parceiros comerciais globais geraram preocupações sobre a possibilidade de uma recessão em meio ao crescimento econômico desacelerado.
Esta sexta-feira tem poucos indicadores, mas os investidores podem esperar uma enxurrada de dados econômicos na próxima semana, incluindo informações sobre vendas de imóveis usados, taxas de empréstimos hipotecários, crescimento do PIB e o índice de despesas de consumo pessoal na sexta-feira.
Indicadores
- Brasil
Receita tributária federal (Fev)
Esperado: ND
Anterior: R$ 261,3 bilhões
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes