A Bloom Care é uma startup de maternidade/paternidade voltada para a saúde feminina e familiar. Roberta Sotomaior, formada em diplomacia e especialista em Relações Internacionais; Antônia Brandão Teixeira, com experiência em Tecnologia e Inovação e passagem pelas empresas Novartis e Grupo Havas; e Bianca Cassarino, com 15 anos de experiência dentro do mercado financeiro e passagem pelas empresas Goldman Sachs e Grupo Jereissati, formam o time de sócias fundadoras da Bloom Care.
A motivação para a fundação da startup está relacionada à jornada de saúde das mulheres, que de acordo com as fundadoras é uma “jornada fragmentada, cara, confusa e solitária”. A Bloom se propõe a fazer a gestão dessa jornada de forma personalizada para que as mulheres possam cuidar da saúde em uma ótima experiência. Hoje, a Bloom funciona no modelo B2B como o primeiro programa corporativo que trata da saúde feminina e familiar, este modelo de negócio também é conhecido como femtech (junção de feminino e fintech).
“A projeção do estudo Femtech Landscape Report 2021 aponta que o mercado das femtechs deve atingir US$ 1 trilhão (aproximadamente R$ 6,7 trilhões) até 2027. No Brasil, a consultoria Frost & Sullivan estima um mercado de aproximadamente, US$ 5,8 bilhões (R$ 32 bilhões) Soluções pensadas para a saúde da mulher representam uma oportunidade enorme.”, comenta Roberta Sotomaior, CEO e cofundadora da Bloom Care. “As mulheres são as responsáveis por 90% das decisões sobre cuidados primários de saúde para a família e por 80% dos gastos familiares com saúde. Além disso, as mulheres brasileiras são 75% mais propensas a usar ferramentas digitais para cuidar da saúde.”, finaliza.
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A femtech não cuida somente da saúde relacionada especificamente à mulher, como gravidez, endometriose, ou menopausa, mas cuida também de outras especialidades incluindo saúde mental, nutrição e etc. “Para as mulheres e famílias que usam a Bloom, o valor é claro: 60% ativam o benefício na primeira semana e relatam que jamais imaginaram se relacionar de forma tão íntima com uma empresa de saúde. Esse engajamento tem se traduzido em dados extremamente positivos, como alto índice de redução de idas ao pronto atendimento, aumento da produtividade, diminuição do absenteísmo e claro, mais satisfação com as jornadas da fertilidade e da parentalidade, por exemplo.”, declara Roberta.
Os investimentos neste segmento ainda são escassos porque a maioria dos investidores não entendem a importância do investimento no mercado das femtechs, principalmente nas que dão destaque na saúde da mulher. Um exemplo com resultados positivos é a Maven Clinic, startup estrangeira que também foca na saúde feminina e familiar. Para o futuro, Roberta Sotomaior não descarta a ideia de que o mercado irá dar uma atenção maior para as femtechs e comenta os próximos passos da Bloom Care, “a meta é investir em ferramentas e ações que promovam cada vez mais o engajamento das mulheres em nossa plataforma para entregar um cuidado cada vez mais personalizado e eficiente. Tudo isso, sempre com o objetivo de obtermos melhores desfechos e melhor qualidade de vida para estas mulheres. ”.