Virgínia Fonseca é um fenômeno da internet e soube traduzir isso para os negócios. A WePink, sua empresa de cosméticos, faturou mais de R$ 10 milhões no primeiro mês, em outubro de 2021, e R$ 15 milhões em uma live de 12 horas este ano.
Aos 23 anos, Virgínia é mãe de duas filhas, dona de três marcas e soma mais de 78 milhões de seguidores no Instagram e no TikTok, além de 10 milhões de inscritos no Youtube. No ano passado, ela foi destaque do Forbes Under 30. “Era algo tão distante que é bem mais que um sonho”, disse ela no ForbesCast Under 30 ontem (13).
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A influencer e empreendedora foi entrevistada por Alexandre Mercki e os Under 30 João Pedro Motta e Flávio Luz. Na conversa, falou sobre o início do seu sucesso e como lida com a exposição nas redes sociais, suas três empresas, o casamento com o cantor José Felipe e a maternidade. “Eu não separo [vida e trabalho]”, diz ela, que não fica uma hora sem postar algo. “Não tem férias. O Instagram é a minha vida, eu sinto a necessidade de postar 24 horas.”
Virgínia não tira férias – e nem quer tirar. Se some dos stories, seus seguidores já ficam preocupados. “Se vou dormir até mais tarde, eu aviso”, diz a influencer, que nunca estudou sobre redes sociais, mas entende que cada plataforma exige um conteúdo específico. “Vou testando o que a galera quer ver.”
O sucesso se deve, em parte, à consistência do trabalho. Quem acompanha seu perfil no Instagram vê que ela dá bom dia e boa noite, posta vídeos das filhas e dança as músicas do marido todos os dias, religiosamente. Além disso, publica vídeos maiores no Youtube e TikToks também diariamente.
Mas todo esse sucesso não a deixa imune de algumas inseguranças. “Tenho muito medo de amanhã tudo ter acabado”, diz, e faz terapia para lidar com isso. Em cinco anos, ela pretende estar menos “bitolada”, com mais um filho e focada na família e na expansão de seus negócios.
Além da WePink, que começou com cinco funcionários, incluindo os três sócios, e hoje tem 119 pessoas, Virgínia é fundadora da agência de influenciadores Talismã Digital e da marca Maria’s Baby, de produtos infantis. “Já falei pra mim mesma que não vou abrir mais nada, vou focar nas empresas que já tenho.”