Forbes Celebra Maturidade e Sucesso de Mulheres 50+

João Sal

Dilma Campos, Chieko Aoki e Ana Fontes participaram do painel “Empreendedorismo e Maturidade” durante o evento

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Maturidade, reinvenção e empreendedorismo foram os destaques do primeiro Forbes Power Lunch 50+, realizado nesta quarta-feira (23) no rooftop do Fasano Itaim, em São Paulo. O evento reuniu mulheres de diferentes áreas, com histórias de sucesso e inovação após os 50 anos.

“Fazer conexões, celebrar trajetórias e cada vez mais contar as histórias de mulheres inspiradoras: esse é o papel da Forbes e o principal propósito desses encontros”, diz Antonio Camarotti, CEO e publisher da Forbes Brasil, durante o evento, apresentado por O Boticário.

“Temos o compromisso de trazer temas relevantes e promover ações para apoiar as mulheres maduras dentro e fora da empresa”, afirma Renata Gomide, vice-presidente do Grupo Boticário.

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Entre as convidadas estavam homenageadas da lista Forbes 50 Over 50 deste ano, como Dilma Campos, CEO da Nossa Praia, as influenciadoras Fátima Scarpa e Nair Miolaro, a ex-atleta Hélia de Souza, a Fofão, e a proprietária rural Maria Stella Damha; e de edições anteriores, como as influenciadoras Gilda de Mello e Margarida Arcebispo, a estilista Gloria Coelho, Mônica Sousa, diretora executiva da Mauricio de Sousa Produções, e Veronique Forat, cofundadora da Coliiv.

“É maravilhoso poder passar dos 50 anos e chegar nesse lugar, olhando para tudo que eu consegui construir até esse momento e para tudo que ainda quero fazer”, diz Dilma Campos.

“É uma conquista que me dá muito orgulho e um reconhecimento que dá muito mais força para continuar”, diz Fofão sobre como recebeu a homenagem.

Outras personalidades, como Chieko Aoki, fundadora e presidente da Blue Tree Hotels, a influenciadora Consuelo Blocker e Mônica Sampaio, CEO e diretora criativa da Santa Resistência, também estiveram no evento.

Muitas delas foram pioneiras nas suas áreas e não só abriram, mas seguraram as portas para que outras mulheres passassem. “Se não vê ninguém que te represente, seja a primeira e puxe todas aquelas que são iguais a você para conseguirem o mesmo”, afirma Sonia Guimarães, primeira mulher negra doutora em física no Brasil e professora do ITA.

“A sociedade nos coloca em caixinhas, mas com 50 anos você está no auge, na maior potência da sua capacidade física, mental e emocional. Um evento como esse onde a gente se conecta com tantas mulheres dá um quentinho no coração”, diz Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora.

O auge é hoje

No primeiro painel do evento, “O Auge é Hoje”, Renata Gomide, VP do Grupo Boticário, e Ana Raia, influenciadora e consultora de carreira e vida, discutiram reinvenção e sucesso na maturidade, com mediação da jornalista e especialista em comportamento humano Fabiana Scaranzi.

“No meu ponto de vista, o auge é um estado de espírito. Estou no auge quando estou bem na minha própria pele, satisfeita com as minhas escolhas – certas ou erradas –, e isso transcende a idade”, diz Ana Raia.

“A gente constrói o nosso auge. É uma responsabilidade nossa. Estou no meu auge trabalhando muito com o que amo, com duas filhas e há duas semanas fiz uma maratona”, diz Renata. A executiva também destacou a importância de as marcas abordarem temas relevantes para as mulheres em diferentes fases da vida. “Não adianta só ficar falando sobre o tema; precisamos agir. Lançamos o Pacto Prateado, um guarda-chuva de iniciativas que inclui desde a contratação de mulheres maduras até a criação de uma trilha antietarista para os funcionários das nossas lojas.”

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Empreendedorismo e maturidade

Ana Fontes, fundadora e CEO da Rede Mulher Empreendedora e do instituto de mesmo nome, liderou uma conversa sobre empreendedorismo com Chieko Aoki, do Blue Tree Hotels, e Dilma Campos, CEO da Nossa Praia.

Após compartilharem suas trajetórias antes da fundação dos seus negócios, elas refletiram sobre as lições que a maturidade trouxe e que levaram para suas empresas.

“Aprendi a virar a página, para a tristeza e para a alegria. Esquecer o ontem e pensar no futuro”, afirma Chieko.

“A gente tenta se moldar ao mundo, mas, quando você vai chegando e passa dos 50, tudo isso é uma grande bobagem. Esse é o momento em que você tem que se desprender e começar a construir algo novo para o futuro”, finaliza Dilma.