No pódio da 67ª edição do Grammy, Doechii — a terceira mulher a vencer a categoria de Melhor Álbum de Rap — aproveitou o momento para inspirar. “Eu sei que tem alguma garota negra por aí [assistindo] e quero dizer que você pode conseguir. Tudo é possível. Não deixe ninguém projetar estereótipos em você. Você é exatamente quem precisa ser, onde está, e eu sou a prova viva disso”, disse ao conquistar o prêmio.
A artista, conhecida por sua presença poderosa e carismática, superou álbuns de grandes nomes do rap, como Common e Pete Rock, Eminem, Future e Metro Boomin, e J. Cole, com sua impactante mixtape “Alligator Bites Never Heal“, que levou o prêmio de Melhor Álbum de Rap.
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Lauryn Hill foi a primeira mulher a vencer na categoria, como parte do Fugees, em 1996, com o álbum ‘The Score”. Em 2019, Cardi B se tornou a primeira rapper solo a levar o prêmio com “Invasion of Privacy”. Neste ano, Cardi passou o bastão para Doechii ao entregar a ela o troféu.
Doechii também foi indicada na categoria de Artista Revelação, ao lado de Benson Boone, Sabrina Carpenter, Khruangbin, Raye, Chappell Roan, Shaboozey e Teddy Swims; e concorreu a Melhor Performance de Rap por sua música “Nissan Altima”.
Durante a cerimônia, a cantora performou o sucesso “Denial Is a River”. “Foi uma das performances mais difíceis que já fiz, e senti que precisava me desafiar mais do que nunca. Significava tudo para mim provar meu valor esta noite. Para mim mesma. Então, era sobre Broadway, teatro e arte, e acho que trouxe isso para o palco.”
*Cathy Applefeld Olson é colaboradora da Forbes US. Ela é uma jornalista de entretenimento com mais de 30 anos de experiência cobrindo música, televisão, cinema e cultura.