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Início / Forbes Mulher / Malala Fund Vai Investir Mais US$ 50 Milhões na Educação de Meninas

Malala Fund Vai Investir Mais US$ 50 Milhões na Educação de Meninas

Fundo criado há mais de 10 anos pela ganhadora do Nobel deve apoiar líderes locais em países que enfrentam as maiores barreiras ao ensino de mulheres, como Brasil, Afeganistão e Nigéria

Erin Spencer Sairam
13/05/2025 Atualizado há 6 horas
Malala Fund/Malin Fezahai
Malala Fund/Malin Fezahai
Uma das metas da expansão do financiamento do Fundo Malala é alcançar organizações que estejam próximas das meninas que mais precisam de apoio

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Desde 2013, o Malala Fund, criado pela ganhadora do Nobel da Paz Malala Yousafzai e por seu pai, Ziauddin Yousafzai, distribuiu US$ 65 milhões (R$ 369,6 milhões) por meio de 400 concessões em 27 países.

Em um momento de retrocesso nos direitos das meninas e na igualdade de gênero em várias partes do mundo, o fundo anunciou que pretende acelerar seu impacto e se comprometeu a distribuir mais US$ 50 milhões (R$ 284 milhões) nos próximos cinco anos.

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O Malala Fund tem como missão garantir que todas as meninas tenham acesso e concluam 12 anos de educação. Atualmente, mais de 122 milhões de meninas em todo o mundo estão fora da escola — um número que a CEO do fundo, Lena Alfi, teme que só aumente diante das múltiplas crises ainda em curso. “No Afeganistão, meninas são totalmente proibidas de frequentar a escola após o sexto ano”, diz. “Na África Subsaariana, os números estão aumentando à medida que os governos abandonam suas promessas.”

As pesquisas ainda não refletem esse movimento, mas em contextos de conflito, como em Gaza, onde as escolas estão fechadas, é possível presumir que as meninas não estão conseguindo estudar.

Nova fase do Malala Fund

A gravidade do problema motivou um novo plano estratégico para o fundo, o que Alfi descreve como uma reestruturação ousada, priorizando a concessão de subsídios como nunca antes. “Estamos comprometendo de 45% a 50% do nosso orçamento com concessões, transferindo recursos diretamente para líderes educacionais nos países onde atuamos”, afirma a CEO. “É uma mudança significativa, que representa confiança em nossos parceiros, e coloca os recursos em suas mãos, para que possam advogar pelas mudanças que buscam em suas comunidades.”

O portfólio atual de beneficiários do fundo reflete uma ampla gama de temas e estratégias. No Afeganistão, um dos grupos apoiados oferece educação offline e defende o direito das meninas à educação sob as restrições do Talibã. Na Nigéria, outro grupo trabalha pelo adiamento do casamento infantil em prol da educação. No Paquistão, um think tank atua na formulação de políticas sobre financiamento da educação, equidade de gênero e reforma do setor público.

Ajuda internacional

O novo anúncio de financiamento acontece em um momento de mudanças drásticas no cenário internacional. Nos Estados Unidos, o governo de Donald Trump congelou bilhões em ajuda externa e cortou 90% dos contratos da USAID (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional), como parte de um plano maior para reduzir os gastos com desenvolvimento internacional em US$ 60 bilhões (R$ 340,8 bilhões). O Reino Unido, outro líder global em apoio internacional, anunciou em fevereiro que reduziria esse orçamento de 0,5% para 0,3% da renda nacional bruta.

Organizações dedicadas à educação de meninas no sul global já estão sentindo os impactos. “Há muito mais parceiros que precisam de financiamento e apoio”, diz Alfi. “Vemos nosso compromisso com a concessão de subsídios como mais importante do que nunca, porque ao menos conseguimos fazer o dinheiro chegar a lugares onde ele não está mais fluindo.”

As crises recentes agravaram a necessidade, mas o problema é antigo. Mesmo antes dos cortes da administração Trump, organizações voltadas para mulheres e meninas recebiam menos de 2% de toda a filantropia dos EUA.

No mundo todo, não garantir o direito das meninas à educação tem efeitos em cascata sobre comunidades inteiras. Aumentam os índices de casamento infantil, pioram os indicadores de saúde, mulheres desaparecem do mercado de trabalho e as economias se enfraquecem. Segundo o Banco Mundial, quando meninas não concluem o ensino médio, a economia global deixa de ganhar entre US$ 15 trilhões (R$ 85 trilhões) e US$ 30 trilhões (R$ 170,7 trilhões) em produtividade a cada ano.

O que esperar do futuro

Uma das metas da expansão do financiamento do Malala Fund é alcançar mais organizações de base que estejam próximas das meninas que mais precisam de apoio. Além disso, o fundo está reservando pelo menos 20% do total de seus recursos para grupos liderados por meninas e mulheres jovens. “Conhecemos meninas incríveis, com ideias brilhantes e iniciativas que elas querem ampliar”, diz Alfi. “Queremos garantir que parte dos nossos recursos seja investida nelas.”

Como organização voltada para a defesa de direitos — que se concentra menos na oferta de serviços específicos e mais em mudanças sociais — Alfi afirma que o fundo busca apoiar grupos que desafiam sistemas e pressionam por reformas locais. Atualmente, a maior parte do financiamento está sendo direcionada a seis países onde meninas enfrentam as maiores barreiras à educação: Afeganistão, Brasil, Etiópia, Nigéria, Paquistão e Tanzânia.

Reconhecendo a possibilidade de crises imprevistas — como emergências sanitárias globais, conflitos, desastres naturais, mudanças de regime e de políticas públicas — o fundo está reservando US$ 5 milhões (R$ 28,4 milhões) para resposta a crises, onde quer que surjam.

Apesar da natureza acelerada dos desastres atuais — Gaza, por exemplo, é um dos focos emergenciais neste momento — Alfi afirma que seu tempo no fundo mostrou que sempre há pessoas dispostas a agir. “Nos EUA, estamos enfrentando uma grande fase de incerteza”, diz. Mas ela completa: “Os parceiros com quem trabalhamos e os países onde atuamos lidam com incerteza o tempo todo. Eles não têm medo. Não recuam. Não se silenciam. Agora, mais do que nunca, cabe a nós seguir a liderança de nossos beneficiários e de nossas meninas.”

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