Fintech bilionária contrata mais um diretor e busca CFO para sua operação local
O banco digital alemão N26 segue a expansão de sua equipe C-level. A mais recente contratação de peso é Christian Squassoni, ex-Barclays e JPMorgan, que a partir de setembro assume o cargo de managing director de legal, risk and compliance no Brasil.
Provisoriamente instalada em um espaço no bairro paulistano do Brooklin, a fintech avaliada em US$ 3,5 bilhões é liderada no Brasil pelo ex-Santander Eduardo Prota, contratado no início do ano.
A liderança do N26 por aqui está em formação e a equipe, atualmente composta de funcionários de nível executivo, ainda é pequena. Candidatos estão passando por um processo de seleção para outras vagas-chave, como a de CFO (chief financial officer).
A empresa tem negociado com bancos brasileiros para definir qual será seu parceiro local. O N26 pretende atuar no mesmo padrão usado por alguns de seus competidores, como o Neon, que opera por meio do Banco Votorantim.
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Até recentemente, o caixa do N26 impressionava, mas a última rodada de investimento de seu principal rival local, o Nubank, elevou o valor de mercado da fintech brasileira para mais de US$ 10 bilhões.
No entanto, a startup gringa diz não se intimidar com a competição. Segundo o diretor de expansão internacional da empresa, Alexandre Weber, o aumento de bancos digitais no Brasil é uma boa notícia.
“O crescente ecossistema de fintechs no Brasil é um bom indicador para nós, pois demonstra abertura e conhecimento da categoria por parte dos consumidores, assim como um ambiente regulatório e infraestrutura em evolução,” diz Weber à Forbes.
Os grandes bancos locais também não preocupariam a empresa alemã, que atualmente se ocupa do lançamento de sua oferta nos Estados Unidos, seu primeiro mercado fora da Europa:
“As interfaces digitais dos grandes bancos brasileiros certamente vão estar melhores daqui a cinco anos, mas as nossas estarão ainda mais avançadas, pois somos muito mais ágeis.”
Angelica Mari é jornalista especializada em inovação há 18 anos, com uma década de experiência em redações no Reino Unido e Estados Unidos. Colabora em inglês e português para publicações incluindo a FORBES (Estados Unidos e Brasil), BBC, The Guardian e outros.
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