Assistentes virtuais crescem na pandemia
A Inbenta, empresa de soluções para relacionamento online, como chatbots, registrou aumento de 300% na operação de alguns setores em mais de 20 países durante o período de isolamento social. A situação de escassez de recursos humanos, aliada à necessidade urgente de informações, levou os assistentes virtuais a se tornarem um canal de comunicação mais relevante do que nunca. Em março, houve um incremento de quatro vezes em relação ao mesmo período do ano passado no volume de requisições (perguntas de usuários, cliques e avaliações). As sessões de conversa com os bots bateram recorde e alcançaram mais de 35 milhões, um aumento de 40% em relação a 2019. No Brasil, os setores que mais cresceram em interações foram o financeiro e o varejo, com 85% de alta no primeiro e 168% no segundo. Palavras como “pausa”, “prorrogação”, “Covid-19” e “coronavírus” são novidades nas buscas e estão entre as mais procuradas. Entre as dúvidas mais comuns observadas nesse período de crise estão: “Vou precisar pagar essa parcela agora?”; “Vocês podem prorrogar o prazo de pagamento”; “Tenho seguro de vida e, com o corona aí, como que fica?”; “Recarga grátis por causa do corona?”; “Coronavírus 1 gb?”; e “Bônus Coronavírus?”.
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Insights do Google à disposição do varejo brasileiro
O Google anunciou ontem (28) no Brasil a página Categorias em Ascensão no Varejo, que mostra as tendências de buscas por bens de consumo no varejo nacional. Com base nos mesmos dados que alimentam Google Trends, o site fornece insights para marcas e varejistas, que terão acesso às categorias que crescem em interesse de busca, os locais onde vêm crescendo e as consultas associadas a elas. A iniciativa, inédita, é parte do Think with Google, site do gigante de tecnologia dedicado a compartilhar inspirações sobre consumo, tendências de mercado e boas práticas. A novidade chega como forma de ajudar essas empresas a entender como as demandas dos brasileiros estão mudando por conta da Covid-19. Uma pesquisa encomendada pelo Google e realizada pela Ipsos mostra que 40% dos entrevistados fizeram compras on-line em lojas e varejistas que não compravam antes da pandemia. Além disso, um em cada cinco consumidores brasileiros está experimentando marcas que normalmente não tinham o costume antes do isolamento. Isso abre uma oportunidade para que, com mais informações sobre os itens mais buscados, as empresas possam aumentar suas vendas.
Chatbot contra o fumo
A Sociedade Brasileira de Cardiologia acaba de anunciar um reforço no combate ao tabagismo – condição que, segundo um estudo feito pelo Centro de Pesquisa e Educação para Controle do Tabaco da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, leva as pessoas a terem 2,25 vezes mais chances de complicações graves decorrentes da Covid-19 do que os não fumantes. A entidade está lançando mão de um chatbot, assistente virtual criado para ajudar a combater o hábito. Por meio da plataforma, disponível no portal da SBC, os fumantes podem enviar dúvidas para receber orientações sobre o tratamento. “A nossa ideia é um programa que não exige que as pessoas saiam de casa para receber informações técnicas, fazendo com que o uso de determinado produto para deixar de fumar seja mais eficaz e efetivo”, diz a coordenadora de ações relativas ao tabagismo da instituição, Jaqueline Scholz. Com o chatbot, a SBC está disponibilizando uma plataforma orientativa, que aconselhará o fumante motivado a parar com o vício sobre como usar da melhor maneira as reposições de nicotina em adesivo ou goma. O atendimento é feito 24 horas por dia, sete dias da semana.
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Instituto Ronald McDonald ganha ferramentas de acesso remoto
A TeamViewer vai oferecer ao Instituto Ronald McDonald pacotes de software para uso remoto, compartilhamento de área de trabalho, reuniões online e transferência de arquivos entre computadores. As ferramentas serão usadas para otimizar o trabalho das equipes da entidade em tempos de pandemia, que, desde o dia 18 de março, estão atuando em esquema home office. “Nossas crianças e adolescentes com câncer estão no grupo de risco da Covid-19 e não podem parar o tratamento. É por isso que temos que continuar nosso trabalho incansavelmente. Neste período de isolamento social, a parceria é necessária para que o nosso time consiga chegar ainda mais perto do nosso sonho de ajudar a aumentar as chances de cura desses pacientes em todo o país, além de promover qualidade de vida para crianças e familiares”, diz Francisco Neves, superintendente do instituto, que em 2019 realizou cerca de 95 mil atendimentos através de 76 projetos beneficiados e 52 instituições em 43 municípios de 21 Estados.
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Por onde passa o futuro do comércio digital
Os impactos da Covid-19 na economia ainda estão sendo descobertos, mas é certo que uma nova onda de inovação comercial foi ativada. Novos hábitos e comportamentos estão se formando e provavelmente permanecerão após a crise – e isso apresenta oportunidades de reposicionamento para as empresas. Com base neste novo cenário, estudos recentes realizados pelos especialistas da Accenture trazem perspectivas de mudanças de paradigma em diferentes aspectos do mercado. Um deles é o impacto no comércio. As organizações têm a oportunidade de dobrar o comércio digital, expandindo as ofertas existentes e criando novas linhas de serviço. Os varejistas estão se mobilizando, por exemplo, para oferecer rapidamente serviços de entrega “sem contato” e serviços de coleta drive-thru para os consumidores. As empresas podem começar abordando três questões técnicas, considerando a geografia, a indústria, o tamanho e a maturidade de comércio digital de seus negócios: como tranquilizar clientes e funcionários durante esse período de incerteza; como estabilizar operações digitais com transações sem contato e ter capacidade de lidar com o aumento da demanda; e como reconfigurar produtos, serviços e mercados e estabelecer novas parcerias e ecossistemas para reter clientes novos e existentes.
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Rio usa rede IoT para tornar a cidade mais inteligente
O Rio de Janeiro e o fundo de investimento imobiliário American Tower fecharam uma parceria para que a prefeitura possa utilizar a infraestrutura de rede IoT da empresa para o desenvolvimento de soluções de cidades inteligentes. O Centro de Operações, que hoje já combina 200 camadas de dados para apoiar a geração de insights para gestão pública, viu na parceria uma oportunidade de habilitar novos casos de uso de interesse das cidades. “Quanto mais sensores da cidade a gente conseguir trazer para dentro do COR, mais informações poderemos fornecer para os cidadãos, para que eles tomem a melhor decisão para o seu dia a dia”, afirma o chefe executivo do centro, Alexandre Cardeman. Um exemplo de solução que já está utilizando a infraestrutura de rede da ATC é a gestão de inundação em pontos críticos da cidade, desenvolvidos pela startup carioca Noah por meio de sensores instalados em locais específicos e de uma plataforma para gestão dos dados no dashboard do COR, permitindo que a prefeitura se antecipe em casos de alagamento. Com base nas chuvas passadas, foram mapeados diversos pontos de alagamento, que serviram de base para a instalação dos sensores.
Setor de confecção ganha novos canais para venda
Para apoiar o setor durante os meses de isolamento social, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) criou soluções voltadas para o comércio eletrônico. A plataforma permite a gestão de diversos canais, desde lojas online B2B, passando pelo varejo, integrações para comercialização dos produtos em marketplaces e fornecimento por meio da força de venda direta. São duas opções à disposição das empresas têxteis e confecções. A primeira, batizada de Express/HUB, conta com loja online de varejo e integração com Mercado Livre e Amazon. A segunda é o Supply Pro/HUB, que, além desses recursos, disponibiliza loja online atacadista (B2B).
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