A Rede, braço de pagamentos do Itaú Unibanco, começará a vender terminais de pagamento com sistemas de gestão embarcados, em parceria com a empresa de tecnologia Scansource, enquanto tenta atender comerciantes ávidos por menores custos diante dos efeitos da pandemia da Covid-19 nos negócios.
Batizado de Smart Rede, o terminal inclui, além do serviço tradicional de captura e transmissão de pagamentos dos chamados POS, aplicativos de controle de estoque, emissão de nota fiscal e automação.
Na prática, o equipamento baseado na plataforma Android, e que lembra o formato do LIO, da rival Cielo, pode unificar as operações executadas por diferentes dispositivos, podendo substituir computador, impressora e máquina de cartão.
A Rede, vice-líder no mercado de adquirência no país, tinha 1,427 milhão de terminais em operação no fim de março. Em paralelo, a líder Cielo tinha 1,916 milhão de máquinas, sendo cerca de 100 mil LIO, modelo lançado em 2016.
O terminal da Rede, que poderá ser vendido ou alugado, pode também enviar comprovantes de transações por SMS ou email e dar acesso a relatórios com números do negócio.
Segundo Rodrigo Carneiro, diretor da Rede, a solução pode incluir uma eventual integração com comércio eletrônico, já que o terminal permite pagamento à distância por QR Code, por exemplo.
“A solução é principalmente para empresas médias e pequenas que precisam dar o próximo passo na profissionalização”, disse Carneiro, que não revelou valores de venda ou de aluguel do produto e meta sobre número de instalações da Smart Rede.
De acordo com o executivo, embora os efeitos da pandemia possam criar demandas por soluções mais especializadas para comerciantes, o produto já vinha sendo desenvolvido há vários meses. “O Smart vai completar uma prateleira nossa de soluções.” (Com Reuters)
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