A Omega Energia anunciou, na manhã de hoje (8), o lançamento de uma plataforma 100% digital para a compra e gestão de energia no mercado livre. Com o movimento, a empresa espera consolidar-se, nos próximos anos, como a primeira geradora de energia renovável digital, expandindo a oferta para um número cada vez maior de consumidores.
“O mundo será mais elétrico e renovável nos próximos anos e queremos conectar os consumidores diretamente com quem produz esses insumos de forma limpa. Acreditamos muito em simplificar o processo de compra com digitalização e agregar inteligência que ajude o cliente a gerenciar e otimizar seu consumo no mercado livre”, explica Antonio de Bastos Filho, fundador da Omega Energia. No entanto, o executivo reconhece que boa parte das empresas não tem especialistas capazes de lidar com todas as variáveis do setor para operar nesse ambiente.
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“Quem atua hoje no mercado sabe o quão complexo é o processo de contratação, a ponto de tornar-se um fator impeditivo para que novas empresas ingressem nesta modalidade de consumo. A cotação é feita analogicamente, assim como todo o processo de fechamento do negócio e a gestão de contratos, que pode durar dias e tomar incontáveis horas de trabalho das equipes”, detalha Fernando Senna, diretor de energia digital da companhia.
Com a plataforma, a ideia é que qualquer empresa habilitada a atuar no mercado livre – independentemente do seu tamanho – tenha uma experiência de ponta a ponta, podendo comprar energia a qualquer momento de forma simples e por um preço justo. As cotações podem ser feitas em segundos – com apenas três cliques –, sem a necessidade de e-mails ou telefonemas. Uma vez escolhido o fornecedor, o usuário passa por uma análise de crédito, assina o contrato de forma 100% eletrônica, gerencia suas contratações e faturas e acompanha o consumo em tempo real, evitando surpresas no fim do mês.
Além da agilidade, outra vantagem, segundo os executivos, é a tarifa Smart Flex, que garante ao consumidor a eliminação do risco associado à oscilação de preços de mercado e volumes, o que faz com que o pagamento seja efetivamente sobre o consumo.
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“Tudo foi desenhado para ser simples e transparente. O contrato, por exemplo, tem 80% menos páginas do que em acordos usuais do mercado, e não é preciso fazer readequação em caso de um consumo diferente do que o previamente contratado”, diz Senna.
Além de empresas que já operam no mercado livre, consumidores comerciais que desejarem ingressar neste mercado também poderão solicitar migração pela plataforma.
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