Especializada em transformação digital e inovação para o setor financeiro, a Sinqia anunciou ontem (5) a aquisição da Tree Solution, detentora de uma plataforma de câmbio, comércio exterior e offshore e prestadora de serviços na área. O movimento, realizado apenas dois meses após a compra da ISP (vertical de previdência do Itaú), vai viabilizar a entrada da companhia no mercado de câmbio e reforçar sua estratégia de crescimento com a ampliação dos segmentos de atuação.
“Este é um mercado muito dinâmico, que movimenta mais de US$ 7 bilhões por dia e que, muito em breve, deve passar por grandes transformações, a exemplo do que aconteceu com os meios de pagamento e com o crédito”, diz Bernardo Gomes, CEO da companhia, referindo-se ao projeto de lei 5387/19, que pretende modernizar, desburocratizar e aumentar a eficiência do setor de câmbio no país.
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A proposta é revisar mais de 40 leis, decretos e portarias que tratam do tema – algumas delas são do início do século passado, o que acaba dificultando as operações atuais de exportação e importação de bens e serviços. Entre as mudanças sugeridas estão, por exemplo, a possibilidade de ter contas em moeda estrangeira e contas de custódia tituladas por entidades internacionais.
Com a aquisição, a Sinqia, que já atua no segmento financeiro com quatro plataformas de software – bancos, fundos, previdência e consórcios – e duas de serviços – outsourcing e consulting –, dá mais um passo no sentido de oferecer uma solução completa para instituições financeiras. “A plataforma da Tree é robusta e moderna, com tecnologia cloud e integrações através de APIs. Ela vai permitir atender operações de câmbio simples e de comércio exterior. É uma solução preparada para a nova realidade que se aproxima”, explica o executivo. “A dinâmica do negócio vai mudar e, para acompanhá-la, será necessário contar com uma tecnologia mais ágil e mais integrada.”
A Sinqia está desembolsando R$ 13,3 milhões pela Tree, que tem unidades em São Paulo e Londrina, no Paraná, e mais de 30 colaboradores, que permanecem na operação, assim como o CEO Odilon Costa. Serão R$ 10,5 milhões à vista e R$ 2,8 milhões em cinco anos. Há, ainda, uma parcela extra de R$ 4,2 milhões atrelada ao desempenho. No último ano, a companhia levantou R$ 362 milhões por meio de uma oferta subsequente de ações para seguir sua estratégia de crescimento.
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