A Apple apresentou hoje (10) o novo Macbook Air e outros computadores equipados com o primeiro microprocessador próprio da empresa, o M1, marcando o início de seu afastamento dos chips da Intel.
A Apple disse em junho que começaria a equipar os Macs com seus próprios chips, após uma década já desenvolvendo processadores para seus iPhones, iPads e Apple Watches.
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O MacBook Air terá preço inicial de US$ 999, o mesmo que seu antecessor, e terá bateria com até o dobro de duração em relação a geração atual, disse a Apple. O M1 também equipará o notebook MacBook Pro, que custará a partir de US$ 1.299, e o Mac Mini, de US$ 699 e que vem sem monitor.
O Mac Mini é voltado a engenheiros e cientistas por causa das capacidades de inteligência artificial do novo chip da Apple, afirmou a empresa. Os novos produtos estarão disponíveis a partir da próxima semana, disseram os executivos.
Os chips se baseiam na tecnologia de arquitetura de computação da Arm e são fabricados por parceiros externos, como a Taiwan Semiconductor Manufacturing, ou TSMC.
Os novos processadores “Apple Silicon” marcarão um afastamento da Intel, cujos chips a Apple usa desde 2006, quando deixou de usar chips feitos pela IBM. A Intel revelou atrasos em suas operações internas de produção de chips que a levaram a ficar para trás na TSMC na fabricação de chips menores e mais eficientes no consumo de energia.
A eficiência energética – ou seja, obter o máximo de computação por watt de energia consumido – é um dos principais objetivos da Apple.
“Normalmente, para obter um melhor desempenho, você precisa consumir mais energia”, disse Johny Srouji, vice-presidente sênior de tecnologias de hardware da Apple, em evento que anunciou os chips em junho. “Nosso plano é dar ao Mac um nível muito mais alto de desempenho e, ao mesmo tempo, consumir menos energia.” (Com Reuters)
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