A Microsoft teria abordado, recentemente, o Pinterest para tratar uma possível aquisição do serviço norte-americano de compartilhamento de imagens e mídia social por US$ 51 bilhões, divulgou o “Financial Times”.
O acordo, que se concretizado representaria a maior aquisição da companhia fundada por Bill Gates até agora, confirma a estratégia da Microsoft de aquisições destinadas a acumular um portfólio de comunidades online ativas que poderiam ser executadas em sua plataforma de computação em nuvem Azure. O Pinterest – que possui mais de 320 milhões de usuários ativos – atualmente conta com a Amazon Web Services (AWS) como seu provedor de infraestrutura.
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Entretanto, o jornal britânico revelou que a negociação entre as duas empresas não está em curso, uma vez que o Pinterest sinalizou sua preferência de continuar como uma empresa independente.
O valor de mercado da rede social de fotos cresceu mais de 600% durante a pandemia de Covid-19, e a empresa revelou, na semana passada, que adicionou 100 milhões de novos usuários em 2020 e viu um crescimento de 76% na receita trimestral ano a ano.
O alto preço das ações, sem dúvida, foi um obstáculo para a Microsoft, e uma parceria entre as duas empresas provavelmente teria atraído o escrutínio dos reguladores antitruste. Por US$ 51 bilhões, essa seria a maior aquisição da gigante de tecnologia até o momento – quase duas vezes maior do que a compra do LinkedIn em 2016 por US$ 26 bilhões.
A Microsoft revelou, pela primeira vez, seu interesse em adquirir uma proeminente empresa de rede social no ano passado, quando tentou comprar as operações norte-americanas do TikTok, o famoso aplicativo de vídeo chinês que está sob suspeita do governo dos Estados Unidos devido a preocupações de privacidade e laços com o estado Chinês.
A oferta da empresa pelo TikTok fracassou depois que a Oracle e o Walmart fecharam um acordo para comprar as operações do aplicativo nos EUA. Entretanto, reportagens recentes sugerem que o plano das duas empresas foi adiado indefinidamente enquanto Joe Biden revisa o esforço do governo anterior para lidar com possíveis riscos de segurança apresentados por empresas chinesas de tecnologia.
A Microsoft fez várias aquisições nos últimos anos. Além do LinkedIn, a empresa comprou o GitHub, um repositório de código que funciona como uma rede para desenvolvedores de software, e o “Minecraft”, um jogo online que, no ano passado, ultrapassou 131 milhões de usuários.
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