A Hash, fintech que oferece ferramentas para as empresas desenvolverem seus próprios produtos financeiros, terá mais recursos para atingir a meta de processar R$ 1,5 bilhão em sua plataforma ao longo de 2021. Em uma rodada de série B, liderada pelo fundo QED Investors, a startup acaba de levantar US$ 15 milhões (R$ 82,5 milhões), investimento que será utilizado para aumentar o tamanho da equipe de tecnologia e expandir o portfólio de produtos da plataforma.
Investidores conhecidos da Hash também participaram da rodada. O fundo Canary, que fez um investimento seed de US$ 200 mil (R$ 1,1 milhão) na fintech em 2017, e a Kaszek Ventures, que liderou a série A em 2018, de US$ 3,5 milhões (US$ 19,2 milhões), acompanharam a QED Investors na série B recém-anunciada. Ao todo, a startup já captou US$ 18,7 milhões (R$ 102 milhões) até hoje.
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O sócio da QED Investors, Mike Packer, comenta que a série B chega em um momento oportuno para a fintech, quando, cada vez mais, as companhias procuram formas de oferecer produtos financeiros para suas bases de consumidores. “Elas estão buscando mais controle sobre pagamentos e fluxos de transações para proporcionar melhores experiências a seus clientes”, afirma. “Acreditamos que a Hash atenderá a essa necessidade.”
Para o CEO da Hash, João Miranda, os recursos captados serão utilizados em duas frentes distintas, sendo a principal delas a contratação de profissionais de tecnologia. “Grande parte do investimento será utilizado no ganho de escala e, para conseguir isso, precisamos de time”, afirma. “Queremos dobrar nossa equipe de tecnologia até o final do ano para estruturarmos os nossos produtos e oferecer maior escalabilidade aos nossos clientes.” Segundo ele, a empresa sairá de 100 colaboradores para 200 em 2021.
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Outra frente de atuação, conta Miranda, será a expansão dos serviços ofertados pela plataforma. Hoje, o principal produto da fintech é o desenvolvimento de uma máquina de cartão de crédito com bandeira própria para os clientes. “Queremos integrar novas soluções e criar um ecossistema completo de produtos financeiros”, diz. “Além da maquininha, queremos que o cliente possa emitir cartão de crédito, criar contas, pagar salários e até realizar investimentos no mercado financeiro.”
As apostas na equipe e na expansão do portfólio fazem parte de um plano ambicioso de Miranda. No ano passado, a Hash processou R$ 300 milhões em sua plataforma, que conta com, aproximadamente, cinco clientes. Até o final deste ano, diz o CEO, a perspectiva é ter um volume financeiro cinco vezes maior, chegando a R$ 1,5 bilhão, além de quintuplicar a receita e conseguir mais uma dezena de novos clientes. Para 2022, o objetivo é alcançar a casa dos R$ 8 bilhões em processamento de compras.
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