A imobiliária digital QuintoAndar está de olho em um perfil específico de comprador que navega em sua plataforma: o investidor de imóveis. Com atuação no mercado secundário – de compra e venda de casas e apartamentos usados – desde fevereiro do ano passado, a proptech intermediou 2.000 transações durante o ano passado inteiro, e a perspectiva é de aumentar esse número em 2021. Para isso, o unicórnio anunciou hoje (27) que irá disponibilizar dados sobre a rentabilidade e o retorno esperado no caso de aquisição dos imóveis disponíveis em seu marketplace.
Com mais de 50 mil ofertas em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG) na plataforma, o QuintoAndar quer aumentar a liquidez das unidades. E a aposta no perfil do investidor vai exatamente ao encontro desse objetivo. “Essa categoria de comprador atua como um agente da qualidade do estoque. É uma figura muito importante”, afirma o líder da vertical de compra e venda da startup, Arthur Malcon, em entrevista exclusiva à Forbes, explicando que essas pessoas compram, reformam e arrumam os imóveis, fazendo com que eles fiquem disponíveis para locação num prazo curto.
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Enquanto a vertical de locação atende a uma demanda de 8.000 aluguéis por mês, o braço de comercialização no mercado secundário vende 30 unidades por dia. “As baixas taxas de juros e a maturação do setor têm ajudado esse perfil de investidor a comprar imóveis”, diz Malcon. Além do contexto econômico, parte do crédito do bom resultado, segundo o executivo, vai para a integração do QuintoAndar com a imobiliária Casa Mineira, adquirida pela startup no mês passado, que possibilitou troca de conhecimento sobre abordagem de clientes e negociação.
Após a aquisição, o volume de dados gerados pelas operações de compra e venda de imóveis, de acordo com Malcon, cresceram muito, o que possibilitou a criação de um algoritmo capaz de prever a rentabilidade das unidades disponíveis na plataforma. “É um modelo de inteligência artificial que é retroalimentado a cada minuto, conforme processamos as informações, ficando cada vez mais preciso”, afirma. A partir dessa predição foi possível criar as ferramentas recém-anunciadas. “Podíamos colocar um milhão de filtros na busca, mas nenhuma empresa tem um volume de transações capaz de oferecer esses dados ao investidor.”
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