A Wing Aviation, do grupo Alphabet, pediu à FAA (Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos) a flexibilização das regras envolvendo drones. O pedido tem como objetivo a expansão das operações do grupo por todo o país, afirmou o órgão norte-americano hoje (23).
Desde 2019, a Wing realizou milhares de voos de entrega de produtos em residências de moradores de Christiansburg, no estado de Virgínia.
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“A Wing está agora almejando expandir e melhorar essas operações, para servir a novas comunidades”, disse a Wing ao solicitar à FAA a dispensa de algumas regras. A entidade disse que analisará as reações públicas sobre a petição antes de tomar uma decisão.
A Wing disse recentemente que fez “investimentos substanciais” para aumentar a segurança e a capacidade das operações de drones nos EUA. A empresa não registra acidentes há mais de 17 meses.
A companhia quer a aprovação para consolidar as operações de piloto remoto de instalações locais “capazes de controlar com segurança um grande número de aeronaves simultaneamente”.
A empresa disse ainda que, à medida que expande suas operações, planeja usar um modelo de drone derivado da versão atual “que se mostrou confiável em operações comerciais e é altamente semelhante em suas características operacionais”. Apesar disso, a aeronave precisa da permissão da FAA para voar.
Além disso, a empresa também pediu à FAA que conduza verificações a cada 12 meses, uma frequência bem menor do que os três meses que as regras estabelecem atualmente. O grupo alega que as mudanças propostas “ajudarão a garantir que mais famílias americanas possam experimentar os benefícios da tecnologia (dos drones)”.
Novas regras da FAA entram em vigor oficialmente na última quarta-feira, permitindo que pequenos drones sobrevoem pessoas e também voem à noite sem precisarem de autorizações do governo. As regras tratam de questões de segurança, exigindo tecnologia de identificação remota que permitem a identificação do drone a partir do solo. (Com Reuters)
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