O G3 Ventures, um Fundo de Investimentos em Participações (FIP) de R$ 100 milhões, anunciou hoje (30) que uniu-se à BMV12, bolsa de valores brasileira criada em blockchain, para disponibilizar IPOs (Oferta Pública Inicial) às startups que receberem seus investimentos. A iniciativa tem como foco empresas de impacto positivo.
O acordo estabelece que a compra de participações nas empresas, cujo valor é definido pelo próprio acionista, será feita via corretora ou carteira digital. Segundo as instituições parceiras, esta modalidade é realizada pela B3 com movimentação mínima de R$ 1 bilhão mas, com a aliança, será possível fazer o negócio com valores inferiores.
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“Queremos democratizar o investimento em venture capital. Temos a possibilidade de realizar a venda de participação de uma empresa para outra pessoa a qualquer momento, seja para liquidez ou para investir em outra”, explica Ricardo Carvalho, um dos diretores do fundo de investimentos.
Segundo Eduardo Baumel, CEO da BVM12, “uma bolsa de valores sempre tem a oferta primária e o mercado secundário. Nesse caso, a oferta primária é uma plataforma para abrir parte da companhia para micro investidores. No mercado secundário, o investidor revende sua participação na empresa para qualquer pessoa do mercado”.
A parceria considera o compartilhamento de deal flow, análise conjunta para quantificar e qualificar os impactos positivos das startups que receberão os aportes, e usar a estrutura do G3 para definir o score de retorno dos investimentos. “Com uma ampla avaliação técnica e financeira, vamos ter fundos qualificados coinvestindo, o que deixa os investidores individuais mais seguros”, afirma Carvalho.
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