Os investimentos feitos por empresas em startups no Brasil disparam neste ano, na esteira da digitalização acelerada de negócios como serviços financeiros e comércio eletrônico, diante do isolamento social oriundo da pandemia da Covid-19, mostrou um estudo ontem (30).
Segundo o levantamento feito pela plataforma de inovação Distrito, só nos primeiros sete meses deste ano, o chamado capital de risco corporativo movimentou cerca de US$ 622 milhões em negócios de base tecnológica, por meio de 22 aportes. Isso já é mais do que o triplo do aportado em 2020, de US$ 199 milhões, em 27.
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O estudo traz uma análise do setor nos últimos 20 anos, com 212 rodadas desse perfil, das quais 162 tiveram os volumes transacionados revelados somando US$ 1,3 bilhão.
Cerca de 70% dos investimentos mapeados são para negócios em estágios iniciais. Entre as corporações que mais apostaram em veículos startups estão como indústrias financeiras, econômicas e de tecnologia, com 16, 15 e 14 operações cada, respectivamente.
As fintechs foram líderes em número de operações, com 24, movimentando US$ 249 milhões. Mas as quatro transações do setor imobiliário levantaram ainda mais, US$ 379 milhões, incluindo aporte como o da Qualcomm no Quinto Andar. Outro destaque foi o setor de varejo, com US$ 206 milhões em 17 aportes.
“Cada vez mais as grandes empresas têm entendido a aproximação com as startups como um recurso estratégico e fundamental para a sua transformação digital”, afirmou Bruno Pina, diretor de inovação do Distrito. (Com Reuters)
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