O YouTube, da Alphabet Inc, disse hoje (17) que bane contas que acredita serem de propriedade e operadas pelo Talibã, em meio aos esforços de empresas norte-americanas de mídia social para esclarecer publicamente suas regras sobre o grupo que está no controle do Afeganistão.
Depois que as forças lideradas pelos Estados Unidos retiraram a maior parte de suas tropas restantes do país no mês passado, a campanha do Talibã se acelerou conforme as defesas militares afegãs recuavam. Insurgentes do Talibã ocuparam a capital Cabul no domingo.
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Seu retorno despertou temores de uma repressão à liberdade de expressão e aos direitos humanos, especialmente os direitos das mulheres, e preocupações de que o país possa se tornar novamente um espaço para o terrorismo mundial.
Separadamente, o Financial Times informou que o serviço de mensagens WhatsApp, do Facebook, encerrou uma linha de ajuda para reclamações criada pelo Talibã depois que assumiu o controle de Cabul.
Um porta-voz do WhatsApp não quis comentar, mas disse que o serviço foi obrigado a banir contas que pareçam representar contas oficiais do Talibã, como parte das leis norte-americanas.
O número de reclamações, que era uma linha direta de emergência para civis denunciarem violência, saques ou outros problemas, foi bloqueado pelo Facebook hoje (17), juntamente com outros canais oficiais do Talibã, disse o relatório.
O Facebook disse ontem (16) que designa o Talibã como um grupo terrorista e o proíbe, bem como conteúdos de apoio ao grupo, em suas plataformas.
O YouTube, questionado sobre se baniu o Talibã ontem (16), não quis comentar. (Com Reuters)
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