O presidente-executivo do SoftBank Group Corp, Masayoshi Son, disse hoje (15) que os chamados robôs inteligentes podem revitalizar a economia e a competitividade do Japão, apostando na robótica em um momento em que a empresa se prepara para retirar o robô “Pepper” de ação.
Son, na conferência online SoftBank World 2021, disse que o Vision Fund da empresa está envolvido com 18 companhias que desenvolvem máquinas aprimoradas com inteligência artificial, muito além das capacidades de dança e saudação do simpático Pepper.
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“Tivemos um evento de estreia grandioso com o Pepper há vários anos, agora ele está baixando a cabeça”, disse Son, em frente à projeção de um Pepper caído e desligado.
O fundador do SoftBank agora vê um futuro com “robôs inteligentes que substituirão não apenas a trabalhadores do setor manufatureiro e industrial, mas toda a população trabalhadora”.
Son embalou seu discurso de abertura com vídeos de robôs humanóides correndo e pulando, bem como máquinas em forma de lata limpando pisos.
No entanto, ele não ofereceu detalhes sobre novos investimentos ou preços de mercado de qualquer um dos dispositivos, nem mencionou a pausa de investimento da SoftBank na China, onde os reguladores aumentaram drasticamente o controle sobre as empresas de tecnologia.
Em junho, o SoftBank vendeu 80% da Boston Dynamics, fabricante do robô “Spot”, semelhante a um cachorro, para o Hyundai Motor Group da Coreia do Sul por US$ 1,1 bilhão. Um mês depois, a Reuters informou que as vendas do Pepper, reveladas por Son com muito alarde em 2014, terminarão em 2023.
Son, hoje, disse que o SoftBank continua sendo parceira colaboradora da Boston Dynamics, e que de Pepper virá uma geração de robôs inteligentes mais funcionais – ou o que ele chamou de “smabo”, uma contração de “inteligente” e “robô” em japonês.
Essas máquinas terão o potencial de revolucionar a força de trabalho, já que um robô inteligente pode fazer 10 vezes a produção diária de um ser humano, disse Son. No Japão, isso significa que 100 milhões de robôs podem fazer o trabalho de 1 bilhão de pessoas, acrescentou.
“Os humanos podem ser libertados de um trabalho entendiante”, disse ele. “(Eles) podem trabalhar em algo que tenha mais valor agregado.” (Com Reuters)
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