A Meta, dona do Facebook, obteve acordo de US$ 37,5 milhões em processo em que é acusada de violar a privacidade de usuários ao rastrear seus movimentos sem permissão.
Um acordo preliminar da ação coletiva proposta foi apresentado ontem (23) no tribunal federal de São Francisco e requer a aprovação de um juiz.
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A decisão resolve alegações de que o Facebook violou a lei da Califórnia e sua própria política de privacidade ao coletar dados de usuários que desativaram os serviços de localização em seus dispositivos móveis.
Os usuários disseram que, embora não quisessem compartilhar seus locais com o Facebook, a empresa deduziu onde eles estavam de seus endereços IP (protocolo de internet) e usou essas informações para enviar publicidade direcionada.
O acordo abrange pessoas nos Estados Unidos que usaram o Facebook após 30 de janeiro de 2015.
A Meta negou irregularidades em concordar com o acordo. A empresa não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.
Em junho de 2018, o Facebook e o presidente-executivo Mark Zuckerberg disseram ao Congresso dos EUA que a empresa usa dados de localização “para ajudar os anunciantes a alcançar pessoas em áreas específicas”.
Como exemplo, a plataforma de mídia social disse que os usuários que jantaram em determinados restaurantes podem receber postagens de amigos que também comeram lá ou anúncios de empresas que desejam fornecer serviços nas proximidades.