A Liti, healthtech que acompanha pessoas em processo de perda de peso e melhoria da saúde metabólica, recebeu um aporte seed de R$ 21 milhões. O investimento será usado para expansão e investimento em produto e tecnologia. A startup é uma solução online para acompanhar a jornada de emagrecimento com foco no bem-estar dos pacientes e na redução das doenças associadas ao sobrepeso ou à obesidade.
No pool de investidores estão fundos como monashees, Canary, Grão, Norte, Eclipseon, Newtopia, The Fund e Latitud. Completam a lista investidores anjos por trás de marcas como Rappi (Sebastian Mejia e Simón Borrero), Inventa (Marcos Salama), Loopi Pay (Ricardo Bechara), Yuno Payments (Julian Nuñez), Cayena (Pedro Carvalho), Salú (André Boff), JHSF (José Auriemo Neto), Coteminas (Josué de Alencar), entre outros.”
A healthtech foi fundada pelo médico nutrólogo e do esporte, Eduardo Rauen, que desde 2005 integra o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, e pelo economista Fernando Vilela, com ampla experiência no mercado de startup, tendo atuado como sócio e CMO da Rappi, desde o começo da operação no país. Fernando passou por uma transformação em sua vida após perder 25 kg, com o acompanhamento do Eduardo e, a partir disso, tiveram a ideia de criar a Liti.
“A missão da Liti é tão importante para a sociedade, que mesmo diante de um cenário escasso de capital, levantamos com os principais fundos de venture capital uma rodada que possibilita seguirmos construindo para mudar por completo a vida de milhões de pessoas pelo mundo. Como alguém que sofreu a vida inteira com as consequências do excesso de peso, sei da importância de unirmos tecnologia à saúde para mudar o panorama”, explica o cofundador da Liti, Fernando Vilela.
“Estudos apontam que dois entre três adultos sofrem de sobrepeso e/ou obesidade. Esses números indicam o quanto a proposta da Liti tem o potencial de gerar um grande impacto na vida das pessoas”, complementa o cofundador da Liti, Eduardo Rauen. Além disso, a obesidade tornou-se um dos principais problemas econômicos globais. Conforme o Instituto McKinsey Global, em 2015, em todo o mundo, entre 2% a 7% de todos os gastos com saúde estavam relacionados a medidas para prevenir e tratar essa condição, com até 20% de todas as despesas com saúde atribuíveis a ela, por meio de causas relacionadas, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.