O Brasil entrou oficialmente na era da internet de quinta geração em setembro deste ano, e muito se falou sobre os avanços que a tecnologia ofereceria à conectividade no país. No entanto, junto aos benefícios e oportunidades, o 5G também oferece desafios.E uma pesquisa recente da IDC comprova este cenário. De acordo com o levantamento, quase 57% das empresas no Brasil afirmam que contarão com ajuda externa com foco em gerenciar e operar ambientes com soluções de segurança modernas e de próxima geração.
Roberto Engler, líder de Segurança da IBM Brasil, unidade de negócios da companhia especializada em segurança digital, explica que os possíveis riscos acometem desde as empresas de telecomunicações, que oferecem o 5G, até as empresas dos mais variados segmentos que começam a utilizar o serviço.
“Com a dinâmica intensa do 5G, cada único nó conectado a essas redes pode funcionar como brechas que podem ser deixadas abertas de forma indevida e, dessa forma, representar um potencial ponto de entrada para cibercriminosos, potencializando assim os ataques cibernéticos”, diz Engler. “Mas um olhar atento para as empresas em geral, que são as clientes, também é necessário. Anteriormente, as empresas tinham os datacenters centralizados. Com o surgimento de tecnologias como cloud, mobilidade e analytics, elas passaram a descentralizar o ambiente de TI, e o perímetro de segurança sumiu. O 5G é um componente a mais neste cenário.”
A necessidade de investir em cibersegurança “explodiu” na pandemia, com empresas que antes funcionavam 100% de forma presencial migrando para o trabalho remoto. A conexão de quinta geração — que por um lado fornece velocidades de dados mais altas, melhorias de latência e uma remodelagem funcional de redes móveis que dá maior agilidade, eficiência e abertura — veio para intensificar essa demanda. As companhias que ainda não se adequaram a essa nova realidade estão ficando para trás.
Vamos pensar que um ataque hacker é como um ladrão que vai roubar uma casa. Ele vai preferir roubar uma casa que tem um muro alto e um cachorro bravo ou outra com um muro baixinho e sem cachorro de guarda?”, compara o líder de IBM Security. “Se você é uma empresa que ainda não começou a investir em cibersegurança, e o seu vizinho começou, provavelmente o hacker vai te escolher primeiro.”
Os prejuízos dos possíveis ataques e falhas de segurança podem ser vistos em números: o custo total médio de uma violação de dados no Brasil, por exemplo, foi de US$ 1,08 milhão em 2021. A perda de negócios representou a maior porcentagem de custos de violação, com custo total médio de US$ 1,59 milhão (38% da média geral).
Como se proteger
A IBM Security possui um amplo portfólio de produtos e serviços de segurança corporativa, que permite que as empresas gerenciem efetivamente riscos e se defendam contra ameaças emergentes.
Além das tecnologias e softwares próprios, a companhia adquiriu mais de 20 empresas de segurança, como a Randori, líder em gerenciamento de superfície de ataque (ASM) e provedora ofensiva de cybersegurança. Usando nuvem e softwares impulsionados por Inteligência Artificial, a IBM gerencia 150 bilhões de eventos de cibersegurança a cada dia por mais de 17.000 clientes comerciais e governamentais em todo o mundo.
“Temos serviços para monitorar o ambiente 5G, para garantir que o cliente não está sofrendo nenhuma ameaça; tecnologias para proteger os dados armazenados nas plataformas (muitos deles sensíveis sujeitos à legislação LGPD); soluções para garantir a identidade das pessoas que acessam o ambiente digital do cliente; e avaliamos se esse ambiente tem vulnerabilidades que possam ser exploradas por um hacker”, exemplifica Engler. “Com uma gama de tecnologias e serviços tão abrangente, conseguimos atender qualquer cliente em qualquer etapa da jornada de segurança.”
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