O ChatGPT, chatbot de inteligência artificial que escreve de forma parecida com a dos humanos, o que pode incluir textos de redação, está gerando polêmicas na cidade de Nova York. Com receio de que os alunos comecem a trapacear, a cidade proibiu o uso da ferramenta em todos os dispositivos e redes nas escolas públicas.
De acordo com a porta-voz do departamento de educação da cidade, Jenna Lyle, “a decisão decorre de preocupações sobre impactos negativos na aprendizagem dos alunos e preocupações com a segurança e precisão dos conteúdos”.
A OpenAI é uma fundação independente de pesquisa em inteligência artificial co-fundada por Elon Musk em 2015, a empresa foi responsável pela criação do ChatGPT lançado em novembro de 2022 capaz de criar respostas muito parecidas às respostas humanas. O ChatGPT é treinado para interagir com os usuários em forma de diálogo, é capaz de criar respostas para uma gama de perguntas e prompts de escrita e os usuários podem solicitar reformulações dos textos produzidos.
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A grande preocupação em torno do ChatGPT é que a ferramenta encoraje os alunos a plagiar, sem desenvolver as principais habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas, peças chave para o desenvolvimento acadêmico e vitalício. Algumas escolas individuais ainda podem solicitar acesso ao ChatGPT para “fins de IA e educação relacionada à tecnologia”, segundo Jenna Lyle.
A OpenAI se pronunciou e afirmou em uma publicação no Washington Post: “Não queremos que o ChatGPT seja usado para fins enganosos em escolas ou em qualquer outro lugar, por isso já estamos desenvolvendo mitigações para ajudar qualquer pessoa a identificar o texto gerado por esse sistema. Estamos ansiosos para trabalhar com educadores em soluções úteis e outras formas de ajudar professores e alunos a se beneficiarem da inteligência artificial”.