A OctaEra é uma startup que aposta no metaverso para informar os usuários sobre a cultura dos povos originários do Brasil e apresentar através de roteiros imersivos de realidade virtual lugares reais e de difícil acesso. Todo o lucro arrecadado com o sistema de assinaturas da plataforma é revertido aos povos originários participantes do projeto com o objetivo de contribuir para a proteção das culturas e preservação da natureza.
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A plataforma é em 360º e permite a conexão com diferentes biomas e aldeias de vários povos originários, além da vida ancestral, a história, biologia, geografia e idiomas do local. “A octaEra nasce como uma oportunidade para pessoas de todo mundo conhecerem locais de difícil acesso. De reservas tradicionais no Mato Grosso a aldeias indígenas recém-criadas no Acre, o visitante tem uma experiência completa da fauna, flora e da música dos povos originários e dos sons da natureza. Assim, o objetivo é permitir que mais pessoas possam interagir com essas paisagens e conhecimentos em seu computador, celular ou até por meio dos óculos de Realidade Virtual (VR)”, afirma o idealizador, Octavio Tristan Morato Leite.
A startup OctaEra nasceu com o desenvolvimento de outro projeto pessoal de Octavio, o Like Old Times (LOT), que organiza viagens para turistas que desejam visitar destinos menos explorados comercialmente, desenvolvendo turismo sustentável, convivendo de perto com a natureza e criando relações com as comunidades nativas em locais como o interior da África ou a Amazônia.
Alguns líderes indígenas se manifestaram e afirmaram estarem felizes com a iniciativa da startup. Segundo Yawa Kumã, cacique da aldeia Shanekaya, no Acre, o projeto aproxima as pessoas que não têm acesso a essa realidade. “Fico muito feliz porque as pessoas que não conseguem comparecer à aldeia e, talvez nunca terão essa oportunidade, podem ver como é a nossa rotina e a vida das pessoas que moram no meio da floresta”, comenta.
De acordo com Bruce Kuikuro, líder indígena da aldeia Kaluani, no Xingu, a octaEra fortalece a cultura indígena. “Muitos jovens não estão se interessando mais sobre a cultura ancestral, então o projeto abriu o caminho para mostrarmos isso de uma maneira diferente, que chame a atenção. Utilizamos isso dentro das escolas e a comunidade achou a ideia interessante”, afirma.
Confira algumas fotos do projeto:
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Divulgação/OctaEra -
Divulgação/OctaEra -
Divulgação/OctaEra -
Divulgação/OctaEra