A segunda “superlua” de 2023, a lua cheia de agosto, é chamada de “Lua do Esturjão” na cultura popular por causa dos peixes de mesmo nome que foram encontrados nos Grandes Lagos da América do Norte nesta época do ano, de acordo com Timeanddate. No entanto, também é chamada de “Lua dos Grãos”, “Lua do Milho”, “Lua do Lince” e “Lua do Relâmpago”.
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Melhor época para ver a ‘Super Lua do Esturjão’
A melhor hora para ver a lua cheia é quando ela nasce no leste durante o anoitecer, logo após o pôr do sol. A “Superlua do Esturjão” será oficialmente 100% iluminada às 13h33 EDT, 12h48 no horário de Brasília, na terça-feira, 1º de agosto de 2023. Uma das melhores vistas para o fenômeno está ao lado da Mesquita Camlica, de Istambul, onde o melhor horário será por volta de 20h.
Celebração pagã
A “Lua do Esturjão” deste ano ocorre na data de Lammas, uma tradicional celebração pagã da primeira colheita da estação. É uma data astronomicamente significativa: 1º de agosto. O ponto intermediário entre o solstício de junho e o equinócio de setembro. Como tal, é um dos marcadores da órbita anual da Terra ao redor do sol.
A segunda lua cheia do verão no hemisfério norte, a “Lua do Esturjão” ficará cheia a 357.311 km da Terra – apenas um pouco mais longe do que a próxima lua cheia, a maior e mais brilhante do ano.
Superluas explicadas
Para superluas, a distância é tudo. A órbita da lua em torno da Terra não é um círculo perfeito, mas sim uma elipse. Isso significa que a distância da lua à Terra varia ao longo de sua órbita.
O ponto mais próximo da órbita da lua é chamado de perigeu e o ponto mais distante é chamado de apogeu. Uma superlua é uma lua cheia que ocorre quando a lua está no perigeu.
O resultado é que uma lua cheia de perigeu – uma superlua – aparenta ser cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que quando está no apogeu.
As definições exatas variam – o termo superlua tem raízes astrológicas, não astronômicas – mas geralmente se refere a uma lua cheia que ocorre dentro de 90% da maior aproximação da lua à Terra em uma determinada órbita.
*Jamie Carter é jornalista experiente em ciência, viagens e fotografia e observador de estrelas, escreve sobre a exploração do céu noturno, eclipses solares totais, observação da lua, viagens astronómicas, astronomia e exploração espacial.
(traduzido por Andressa Barbosa)