O jogo Fortnite acaba de lançar O Mapa Originário, novo desafio criado para que os gamers protejam a floresta amazônica, defendam os povos originários e utilizem a plataforma para dar visibilidade a causas socioambientais importantes no cenário internacional. O projeto foi desenvolvido pela Leo Burnett Tailor Made e o mapa pela HeroBase.
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O jogo já está disponível para jovens do Povo Huni Kuĩ, no Acre, e os streamers terão acesso a partir do dia 9 de agosto, conhecido como Dia Internacional dos Povos Indígenas. Dentre os desafios que os jogadores enfrentam estão apagar o fogo da floresta, eliminar as máquinas de madeireiros ilegais, expulsar garimpeiros, replantar árvores nativas, limpar os rios e o desafio Death Run, com obstáculos que foram construídos na floresta.
O projeto representa conflitos comuns dentro dos territórios indígenas e a realidade vivida por diversos grupos da Amazônia. Para complementar, é possível localizar informações sobre a floresta, sustentabilidade, reconhecimento da fauna e flora nativas e do trabalho desenvolvido pela ONG SOS Amazônia em parceria com a Federação do Povo Huni Kuĩ.
Geração Z
Os desenvolvedores afirmam que mesmo dentro do ambiente virtual, unir o entretenimento e a mobilização social é uma maneira de incentivar os jovens da Geração Z a lutarem por essa causa também na vida real, pois eles serão afetados futuramente com os impactos ambientais e climáticos que ocorrem hoje em dia.
Nos últimos anos o Brasil enfrenta uma grande violação ao direito por demarcação de terras indígenas, assegurado pela Constituição, com políticas e discursos contrários aos interesses indígenas e um grande aumento nas taxas de desmatamento, garimpo ilegal, violência contra a população agroextrativista e invasão às terras indígenas.
Conheça outras iniciativas tecnológicas para proteger a floresta:
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Getty Images Mercado Bitcoin e Tropix
O Mercado Bitcoin, empresa de criptoativos, e a Tropix, plataforma de criptoarte, lançaram uma iniciativa com NFTs de impacto que serão leiloados e terão 95,5% dos ganhos revertidos ao Projeto de Gestão e Vigilância Territorial do Povo Indígena Paiter Suruí de Rondônia. Liderado pelo povo Paiter Suruí, a iniciativa tem o objetivo de proteger a comunidade Sete de Setembro, localizada entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso de extração ilegal de madeira e desmatamento.
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Reprodução/NFTMarket Agency NFMarket Agency
Aqui no Brasil, com o objetivo de contribuir para o reflorestamento da Amazônia por meio de um sistema que permita rastreabilidade, a NFMarket Agency, especializada em NFTs, criou o NFT Amazônia, uma unidade de negócios cujo primeiro projeto é o NForest, obras de arte que retratam árvores, animais, lendas, entre outros itens comuns à vida na Amazônia, e que serão criadas por diversos artistas.
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Divulgação/Instituto Terra Instituto Terra
Através do metaverso da Sotheby’s, o fotógrafo Sebastião Salgado passou a comercializar mais de 5 mil fotografias em formato de NFTs, tiradas ao longo de uma década de expedições à Amazônia. O lucro das vendas será revertido em atividades de reflorestamento da Mata Atlântica do Instituto Terra, uma ONG fundada por Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Deluiz Wanick Salgado.
Mercado Bitcoin e Tropix
O Mercado Bitcoin, empresa de criptoativos, e a Tropix, plataforma de criptoarte, lançaram uma iniciativa com NFTs de impacto que serão leiloados e terão 95,5% dos ganhos revertidos ao Projeto de Gestão e Vigilância Territorial do Povo Indígena Paiter Suruí de Rondônia. Liderado pelo povo Paiter Suruí, a iniciativa tem o objetivo de proteger a comunidade Sete de Setembro, localizada entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso de extração ilegal de madeira e desmatamento.