Como a maior parceira da Apple no Brasil vai surfar a onda do iPhone 15

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O iPhone 15 Pro Max, composto de titânio e com um novo botão de ação, é a grande aposta da marca para aumentar o engajamento com o público

A iPlace, primeira loja de revenda autorizada pela Apple na América Latina, está concentrando esforços para aproveitar ao máximo no Brasil o ciclo de vendas do iPhone 15, lançado na última terça-feira (12) durante o Apple Event, que aconteceu em Cupertino, na Califórnia. A rede, que pertence ao Grupo Herval, possui mais de 140 lojas no Brasil. 

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Apesar dos desafios de vendas da geração anterior – do iPhone 14 –, os executivos da iPlace se preparam para lidar com a desaceleração do varejo e o baixo poder de compra com estratégias de aumento de crédito, atendimento personalizado e variedades de acessórios para atrair possíveis consumidores “que não possuem o dinheiro à vista, mas gostariam de ter um produto Apple”, destaca Wagner Alledo, diretor-geral da iPlace.

Em entrevista à Forbes Brasil, ele contou detalhes sobre as estratégias da empresa para receber a nova linha, além das perspectivas de vendas da nova geração ao país, prevista para outubro.

A rede, pertencente ao Grupo Herval, possui mais de 140 lojas no Brasil

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Wagner Alledo: “iremos fazer um evento de pré-estreia para convidados VIPs. Porém, o mais importante é o nosso compromisso com o acesso de mais pessoas aos dispositivos”

Forbes Brasil – Quais foram as impressões sobre o Apple Event e os novos iPhones?
Wagner Alledo – Quando vimos o lançamento de terça-feira (12), especialmente o design renovado do iPhone 15 Pro e o novo sistema operacional dos dispositivos, isso nos deixou muito animados. E, do nosso lado como empresa, estamos preparando as lojas para ter esses produtos o mais rápido possível e com foco em propostas comerciais mais competitivas.

FB – Vocês estão preparando alguma novidade para o lançamento dos novos produtos no Brasil?
W – Assim que recebermos os novos aparelhos, vamos capacitar nossas equipes para responder a todas as dúvidas e a disponibilizar uma linha completa de acessórios para o iPhone 15. Além disso, iremos fazer um evento de pré-estreia para convidados VIPs. Porém, o mais importante é o nosso compromisso com o acesso de mais pessoas aos dispositivos, por isso nós aumentamos a possibilidade de financiamento para 24 vezes e aceitamos qualquer aparelho Apple antigo como forma de pagamento.

FB – Por que decidiram investir em estratégias de crédito neste ano?
W – No Brasil, o crédito tem sido escasso, e as pessoas às vezes desejam comprar produtos como iPhones mas não conseguem devido ao preço elevado. Este ano criamos estratégias financeiras específicas pensando nessas pessoas. Por exemplo, desenvolvemos um produto que se baseia em nossa capacidade financeira interna, o que nos permite definir regras de crédito mais flexíveis. Funciona assim: você entra em uma de nossas lojas, passa por uma análise de crédito e pode comprar o iPhone parcelado em 25 vezes. No entanto, apenas 70% do valor do iPhone é dividido nas 24 primeiras parcelas, o que reduz o custo. A vigésima quinta parcela pode ser quitada após alguns meses e o iPhone é seu, ou você pode devolvê-lo e começar um novo plano.

Entre os produtos divulgados pela Apple estão o AppleWatch Series 9, o iPhone 15 e iPhone 15 Pro — a maior aposta da marca para o novo ciclo. Os lançamentos custam de R$ 4.999 (AppleWatch Series 9) até R$ 10.999 (iPhone 15 Pro Max), este último valor é equivalente a aproximadamente 8 salários mínimos (R$ 1.320) no Brasil.

FB – Quais são as perspectivas para as vendas da linha 15 no Brasil?
W – Este ano tem sido difícil para o nosso país, com as taxas de juros muito elevadas e a desaceleração do varejo. No entanto, ao mesmo tempo, estamos otimistas quanto a este trimestre, que é tradicionalmente bom para nós e porque estamos confiantes na linha de produtos que foi lançada.

FB – A preocupação com causas ambientais foi o marco da Apple neste ano. Como vocês enxergam esse movimento?
W – O ESG é algo que discutimos frequentemente. A própria solução do buy-back (recompra de aparelhos) já tem esse objetivo de estimular a economia circular e a sustentabilidade. Claro, ainda temos um longo caminho pela frente, mas já nos orgulha muito saber que trabalhamos com um parceiro tão grande como a Apple, que realmente pode fazer a diferença no mundo.

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