#1
Humane AI Pin e wearables
“Enfrentamos um certo cansaço em relação aos dispositivos móveis e uma falta de inovação nas interfaces. Após duas décadas desses aparelhos, percebe-se uma mudança na forma como interagimos, onde o celular de bolso pode evoluir em funcionalidade e forma. Surge então o Humane AI Pin, o primeiro dispositivo comercial do tipo. Parecido com um pequeno celular sem tela, este dispositivo apresenta uma câmera, um micro projetor e uma inteligência artificial integrada. Ele reconhece objetos, realiza conversas em tempo real com o usuário e otimiza escolhas diárias, além de projetar conteúdo visual na palma da mão, substituindo a tela convencional. Além disso, o AI Pin tem um preço acessível de $699.00, o que indica um custo mais baixo em comparação com outros dispositivos móveis de alta performance.”

#2
Óculos Populares de XR:
“Com mais de 40 anos, as tecnologias imersivas têm ganhado destaque no mercado de produtos digitais, especialmente com o aumento das vendas do Oculus Quest durante a pandemia do COVID-19. No entanto, à medida que nos recuperamos do isolamento social e retomamos nossas atividades diárias, há uma notável busca por mobilidade e interesse em compartilhar experiências digitais. Nesse sentido, prevejo a popularização dos óculos de Realidade Aumentada e Mista, como o Niimo e o XReal (entre outros), que têm o potencial de substituir todas as telas físicas ao redor, proporcionando uma experiência mais ergonômica para o usuário. Além disso, esses dispositivos são portáteis, vestíveis e têm um custo variando entre $449.00 – $1300.00, o que amplia sua adoção para diversos usos, como trabalho, educação, entretenimento e muito mais.”

#3
AR no varejo
“O varejo está imerso em várias tecnologias inovadoras, como avatares, metaversos, gaming, IA e, notavelmente, Realidade Aumentada (RA) para experiências de compra e prova de produtos. Lojas em todo o mundo exploram os chamados “espelhos mágicos”, onde os clientes podem experimentar virtualmente roupas, assim como o try on de produtos em casa, como uma extensão do e-commerce. Projetos como o Metaverse Beauty World destacam criadores de maquiagem virtual com RA associados a grandes marcas de beleza. A Printemps colaborou com a Dress-X, usando espelhos digitais para testar produtos. A Coach implementou um totem interativo de RA em suas vitrines em parceria com a Zero10. Esses casos demonstram o potencial de impulsionar as vendas e estão se tornando parte integrante do processo de compra das gerações Y e Z.”

#4
AR Geolocalizada
“A realidade aumentada geolocalizada, popularizada pelo fenômeno do Pokemon Go!, representa uma aposta significativa para este ano, especialmente ao lidar com os desafios pós-pandêmicos, como interações em espaços públicos e a reinvenção das experiências digitais. Essa tecnologia reimagina como nos envolvemos e interagimos com nossas cidades, reduzindo os custos de eventos físicos ao integrar camadas de conteúdo digital em tempo real e democratizando o acesso aos mundos digitais por meio de dispositivos móveis. Exemplos marcantes, como o projeto de Jeff Koons em colaboração com o Snapchat e The Black Monuments nos EUA, ilustram como a GeoAR pode democratizar o patrimônio cultural e artístico. Em 2020, co-liderei o FestAR, pioneiro festival de realidade aumentada geolocalizada e grafite na América Latina, em parceria com a MOVA.ART e o Oi Futuro. Empresas como Snapchat, 8th Wall e Over The Reality têm apresentado projetos inovadores nesse segmento, permitindo a criação de caças ao tesouro, integração com NFTs e muito mais. Essa tecnologia está destinada a evoluir e se integrar ainda mais ao nosso cotidiano.”