A Meta propôs reduzir quase pela metade a taxa mensal de assinatura para o Facebook e o Instagram, de 9,99 euros para 5,99 euros, disse um executivo da empresa nesta terça-feira (19), uma medida que visa atender a preocupações tanto de privacidade como de reguladores antitruste.
A medida foi tomada em meio a críticas crescentes de ativistas de privacidade e grupos de consumidores sobre o serviço de assinatura sem anúncios da Meta, lançado na Europa em novembro e que, segundo críticos, exige que os usuários paguem uma taxa para garantir sua privacidade.
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A Meta lançou o serviço para cumprir a DMA (Lei de Mercados Digitais), que restringe sua capacidade de personalizar anúncios para os usuários sem o consentimento deles, prejudicando sua principal fonte de receita.
A empresa disse que o modelo busca equilibrar as demandas conflitantes entre as leis de privacidade da UE e a nova regra.
“Queríamos acelerar esse processo há algum tempo porque precisamos chegar a um estado estável… por isso, oferecemos a redução do preço de 9,99 para 5,99 para uma única conta e 4 euros para qualquer conta adicional”, disse o advogado da Meta, Tim Lamb, em uma audiência da Comissão Europeia.
“Esse é, de longe, o valor mais baixo que qualquer pessoa sensata deveria estar pagando por serviços dessa qualidade, e acho que essa é uma oferta séria”, disse ele.
“A incerteza regulatória no momento é grande e precisa ser resolvida rapidamente.”
A audiência tem como objetivo dar aos usuários da Meta e a terceiros a oportunidade de buscar clareza sobre como a empresa está em conformidade com a nova lei.
Os usuários que consentem em ser rastreados recebem um serviço gratuito que é financiado por receitas de publicidade.
As empresas correm o risco de sofrer multas de até 10% de seu faturamento global anual por violações da lei da UE.