Desde que o robô humanoide Optimus, da Tesla, foi apresentado em 2021, Elon Musk demonstra empolgação em relação às habilidades do modelo. Em junho deste ano, o bilionário afirmou que a montadora poderia alcançar um valor de mercado de US$ 25 trilhões (R$ 134 trilhões) com as vendas do Optimus.
Para que as ambições de Musk saiam do papel, o robô precisa ser treinado. Por isso, a Tesla anunciou uma vaga de “operador de coleta de dados”. A descrição do trabalho é a seguinte: “Estamos procurando alguém com entusiasmo pela área de robótica e um forte desejo de contribuir para o desenvolvimento do Tesla Bot. Os objetivos principais desta função são coletar dados, auxiliar com solicitações de engenharia e relatar feedback do equipamento.”
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Com um salário de US$ 25,25 a US$ 48,00/hora, o que pode chegar a um ganho anual de US$ 99.840 (cerca de R$ 550 mil), o “treinador” precisa seguir algumas tarefas básicas no dia a dia, como caminhar mais de 7 horas por dia carregando até 13,6 kg, usar um traje de captura de movimento e um headset de realidade virtual por longos períodos.
Além disso, o futuro funcionário da Tesla precisará ter entre 1,70 m e 1,80 m de altura e “coordenação contínua das mãos e olhos, coordenação corporal, consciência cinestésica e capacidade de subir/descer escadas”. “Ficar de pé, sentar, andar, abaixar, dobrar-se, alcançar, agachar e torcer-se ao longo do dia” também é essencial.
Em declarações anteriores, Elon Musk afirmou que o avanço da linha Optimus poderá “acabar com a pobreza no mundo e transformar os pilares da sociedade”. O bilionário também mencionou que os robôs podem ser o principal foco dos negócios da Tesla no futuro.