O Google vai refazer do zero os seus planos de construção em Santiago, Chile, de uma central de processamento de dados. O projeto está orçado em US$ 200 milhões (R$ 1,09 bilhão) e enfrentou preocupações sobre o impacto ambiental do empreendimento na capital chilena.
O Google recebeu a autorização inicial para a instalação no início de 2020, mas desde então os planos têm atraído protestos de moradores e autoridades locais sobre o possível impacto no aquífero ressecado da capital.
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Em fevereiro, um tribunal ambiental local reverteu parcialmente a licença dada em 2020 e que permitia que a empresa construísse o data center. Foi cobrado do Google uma revisão do projeto para levar em conta os efeitos das mudanças climáticas.
O Chile vem sofrendo com uma seca há mais de uma década e os servidores de dados exigem milhões de litros de água anualmente para resfriamento de seus grandes computadores.
Em 2023, a marca Google estava avaliada em US$ 281,38 bilhões (R$ 1,54 trilhão)
A empresa informou ao regulador ambiental do Chile “que não continuará com o processo de solicitação de licenças para o projeto de instalação do data center no bairro de Cerrillos, conforme originalmente apresentado e aprovado em 2020”, disse a gigante da tecnologia em um comunicado nesta terça-feira.
“No devido tempo, um novo processo começará do zero para um projeto que usará tecnologia de refrigeração a ar neste mesmo local”, acrescentou o Google.
