De acordo com Sam Alman, fundador da OpenAI, dona do ChatGPT, mais de 95% do trabalho do marketing poderá ser automatizado via inteligência artificial em pouco tempo. Apesar de alarmante, o dado mostra a importância de discutir o impacto da IA generativa no mundo do marketing.
Esse foi um dos temas de destaque da edição de 2024 do Web Summit, um dos maiores eventos de inovação do mundo que ocorreu esta semana em Lisboa. No painel “Como a IA impacta o processo criativo da publicidade?”, Jacky Wright, CTPO da McKinsey, destacou que o tema já é predominante na atenção dos Clevels de marketing.
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“Hoje, nossos reports mostram que a maior parte dos CMOs já entenderam e colocam IA generativa como uma tecnologia estratégica, no entanto, ainda existem muitos desafios de direcionamento de recursos e prioridades”, pontuou Jacky.
De acordo com Kate Brady, head global de branding da PepsiCo, uma forma que a empresa encontrou de lidar com o tema foi criando uma governança e uma manual de uso de IA no processo de marca e conteúdo.
“Temos, hoje, um guidance e um direcionamento muito claro da maneira que utilizamos a IA generativa. O que temos visto de resultado e a produção de um conteúdo cada vez mais assertivo e que agrega valor para os consumidores”, pontuou a executiva.
Para Wilfrid Obeng, fundador da plataforma de áudio Audiomob, a IA generativa pode elevar a capacidade de uma marca em conexão com o consumidor, no entanto, é preciso estratégia. “Mais do que automatizar um processo, é importante entender que conteúdo deve sempre continuar sendo feito para pessoas e não para algoritmos.”