Sustentabilidade no uso de inteligência artificial generativa está no topo da agenda de tecnologia. Um estudo da IBM com líderes de tecnologia aponta que esse assunto deve ganhar ainda mais relevância. O estudo mostra que 41% das organizações no Brasil estão usando atualmente a IA generativa (IAG) e os grandes modelos de linguagem (LLMs) em seus esforços de TI sustentável.
O estudo “Sustentabilidade de TI na encruzilhada” descobriu que os principais usos daqueles que aplicam IA generativa nas iniciativas de sustentabilidade e operações de TI no Brasil são otimização do consumo de energia, previsão de emissões de carbono e otimização da gestão de resíduos. Entre os principais benefícios que as organizações experimentam como resultado da implementação de soluções com IA generativa estão a redução da pegada de carbono, a otimização de recursos, a redução de resíduos e a eficiência energética.
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O estudo também identificou que quase metade das organizações (45%) no país tomaram medidas para reduzir o impacto ambiental da IAG e dos LLMs em grande ou moderada medida. Como um exemplo, 56% das empresas implementaram IA para Design Sustentável para minimizar o impacto das aplicações desta tecnologia e de aprendizado de máquina e 43% dizem que tiveram um impacto significativamente positivo na sustentabilidade geral das operações de TI.
“Embora a IA generativa possa ser um fator decisivo para alcançar operações de TI mais sustentáveis, impulsionar mudanças reais requer uma abordagem estratégica e sustentável”, diz Carlos Tunes, líder de Sustentabilidade da IBM Brasil. “Em média, as organizações presentes no Brasil atribuem 15,5% dos custos de energia às operações de TI, mas só 23% estão integrando avaliações de sustentabilidade durante as etapas de concepção e planejamento de projetos. A sustentabilidade deve ser um imperativo empresarial que informe e oriente a tomada de decisões em todos os níveis e a IA também pode desempenhar um papel fundamental nisso.”