
A Nasa está eliminando a função de cientista-chefe e fechando um escritório que estuda questões de políticas sobre espaço e tecnologia, em uma rodada de demissões que afeta 23 funcionários, informou a agência nesta segunda-feira (10).
A administradora interina da Nasa, Janet Petro, disse aos funcionários por email nesta segunda-feira que o Escritório do Cientista-Chefe, o Escritório de Ciência, Política e Estratégia e o ramo de diversidade, equidade e inclusão dentro do Escritório de Diversidade e Oportunidades Iguais seriam fechados. O email foi visto pela Reuters.
Um porta-voz da Nasa confirmou os cortes e disse que 23 funcionários seriam afetados.
A agência tem um cientista-chefe há décadas — exceto quando o cargo foi extinto entre 2005 e 2011 — para aconselhar sobre suas missões e áreas de ciência espacial e astronomia para concentrar os esforços de pesquisa.
Os cortes, parte da iniciativa de redução de custos do governo do presidente Donald Trump, incluirão as saídas da atual cientista-chefe da Nasa, Katherine Calvin, bem como do tecnólogo-chefe da Nasa, A.C. Charania.
A Nasa ainda tem um administrador associado para a Diretoria de Missão Científica, que supervisiona as missões voltadas para a ciência.
Muitos dos 18.000 funcionários da Nasa estão ansiosos com os esforços do governo Trump para reduzir a burocracia federal, que são liderados por Elon Musk e pelo Departamento de Eficiência Governamental. A empresa de foguetes de Musk, SpaceX, tem contratos no valor aproximado de US$15 bilhões com a Nasa, de acordo com dados de contratação federal.