Fundada em 2021 pelo bilionário Ben Lamm e pelo renomado geneticista George Church, a Colossal Biosciences tem o objetivo ambicioso de liderar a chamada “desextinção”. Utilizando ferramentas avançadas de edição genética, a empresa busca recriar espécies emblemáticas que já desapareceram, como o mamute-lanoso e o tigre-da-tasmânia. Seu trabalho inclui tecnologias como o CRISPR e a manipulação de DNA antigo, em colaboração com cientistas, instituições de pesquisa e universidades ao redor do mundo.

A missão da Colossal vai além de simplesmente “ressuscitar” espécies extintas. A empresa defende que esses projetos podem ajudar a restaurar ecossistemas que foram severamente impactados pela extinção dessas espécies. Por exemplo, o retorno do mamute-lanoso ao Ártico poderia contribuir para estabilizar os permafrosts, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, a Colossal argumenta que seus avanços na edição genética podem abrir caminho para melhorias na saúde humana e na preservação de outras espécies em risco de extinção.

Nesta semana, a empresa afirmou que reescreveu o código genético do lobo cinzento comum para corresponder ao genoma do lobo pré-histórico a partir do DNA preservado, e usaram cães domésticos como mães de aluguel para dar à luz três filhotes: Romulus, Remus e Khaleesi. Extinto há cerca de 12.000 anos, o lobo-terrível é uma espécie icônica da megafauna pré-histórica.A Colossal anunciou recentemente o nascimento de três exemplares de lobos-terríveis, marcando um avanço significativo no uso de DNA antigo e clonagem.

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Mamute-lanoso
Extinto há cerca de 4.000 anos, o mamute-lanoso habitava regiões geladas durante a Era Glacial. Seus parentes vivos mais próximos são os elefantes asiáticos. A empresa já alcançou marcos importantes, como a criação de camundongos geneticamente modificados com características adaptadas ao frio, como pelagem espessa e metabolismo acelerado. A expectativa é que os primeiros híbridos estejam prontos até 2028.

2
Tigre-da-Tasmânia (Tilacino)
Este marsupial carnívoro, nativo da Austrália e Nova Guiné, foi extinto na década de 1930. A Colossal está trabalhando na reconstrução completa do genoma do tilacino, com o objetivo de recriar a espécie por meio de engenharia genética. O projeto ainda está em fase de desenvolvimento inicial.

3
Dodô
O icônico pássaro, extinto no século XVII, é conhecido por sua incapacidade de voar e por ser nativo das Ilhas Maurício.A empresa está utilizando edição genética em aves modernas que compartilham parte do DNA com o dodô. Este projeto está em fase de pesquisa e desenvolvimento, com parcerias como a ONG Mauritian Wildlife Foundation.

4
Lobo-terrível (Dire Wolf)
Extinto há cerca de 12.000 anos, o lobo-terrível é uma espécie icônica da megafauna pré-histórica.A Colossal anunciou recentemente o nascimento de três exemplares de lobos-terríveis, marcando um avanço significativo no uso de DNA antigo e clonagem

Veja todos os animais que a Colossal tenta ressuscitar: