A produção de trigo da Argentina no ano comercial 2021/22 (julho/junho) foi estimada em um recorde de 20,5 milhões de toneladas, com um aumento no plantio principalmente nas províncias de Córdoba e Chaco, estimou o adido do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
A área plantada deverá somar 6,65 milhões de hectares, um aumento de 350 mil hectares, ou 5,5%, em relação ao ano anterior. O crescimento só não será maior pela expansão do cultivo de cevada e pela preocupação dos agricultores com políticas de controle de exportação do governo.
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Considerando os custos atuais e os preços futuros, os retornos do trigo médios devem crescer 8% ante a temporada anterior.
“Embora os preços futuros do trigo tenham aumentado significativamente, os custos dos insumos, especialmente para fertilizante, saltaram 40-50% em relação ao ano anterior, e o glifosato subiu 10%, compensando parte dos ganhos”, disse o adido.
As exportações de trigo da Argentina em 2021/22 estão previstas para atingir 13,9 milhões de toneladas (incluindo farinha de trigo), superando o anterior de 2016/17, em resposta à produção recorde e diante de um aumento moderado no mercado doméstico.
Espera-se que o Brasil siga como o principal mercado de exportação da Argentina, recebendo mais de 6 milhões de toneladas, incluindo farinha, com restante sendo destinado a mercados do Sudeste Asiático, África e outros países da América Latina.
As exportações em 2021/22 dependerão não apenas dos suprimentos exportáveis e da qualidade da Argentina, mas também do status de fornecimento da Austrália no comércio global.
O trigo argentino esteve em mercados tradicionalmente da Austrália, após queda na produção do país da Oceania.
As exportações de trigo no ano comercial atual (2020/21) são estimadas em 11 milhões de toneladas, incluindo farinha. (Com Reuters)
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