A CerradinhoBio, empresa de bioenergia com unidade em Chapadão do Céu (GO), produziu mais etanol na safra 2020/21, encerrada em março. Foram 647 milhões de litros, dos quais 442 milhões de cana-de-açúcar e 205 milhões de milho. Na safra anterior o volume total foi de 501 milhões de litros.
Para o presidente da companhia, Paulo Motta, um conjunto de medidas de proteção para as equipes de campo e de processamento asseguraram o desempenho nesse momento de restrições por conta da pandemia. “Foi crucial para que alcançássemos esse resultado. Além disso, seguimos investindo de forma contínua em tecnologia para reforçar a nossa competitividade”, afirma. A CerradinhoBio, holding que pertence à família Sanches Fernandes e que em 2019 faturou R$ 1,2 bilhão, integra o Especial Forbes Agro 100.
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Na safra encerrada foram processadas cinco milhões de toneladas de cana-de-açúcar e 460 mil toneladas de milho. Para a safra 2021/22, que começa oficialmente neste mês na região Centro-Sul do País, a estimativa é moer 5,8 milhões de toneladas de cana, volume 16% acima, e processar 530 mil toneladas de milho, também um aumento de 16%.
Além do etanol, a empresa também processou 124 mil toneladas de DDG, ante 45 mil toneladas na safra anterior, além de 4,7 mil toneladas de óleo de milho. O aumento da oferta de DDG, coproduto do milho destinado à ração animal, é fruto de investimentos dos últimos anos com a criação da Neomille, unidade dedicada ao desenvolvimento desse segmento. No total foram R$ 280 milhões na construção de uma unidade para processar o cereal, os coprodutos e também a cana, elevando a capacidade para 770 milhões de litros de etanol e 1.300 gigawatt-hora de geração de energia. Outro investimento, de R$ 50 milhões, foi na ampliação da capacidade de moagem de cana, agora de seis milhões de toneladas.
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