No primeiro trimestre a exportação brasileira de café foi de 11,015 milhões de sacas, crescimento de 10,4% na comparação com o mesmo período de 2020. No acumulado de janeiro a março a receita chegou a US$ 1,43 bilhão, aumento de 6,1% no período.
Os dados fazem parte do relatório mensal do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), apresentado hoje (12).
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“Diante do momento desafiador em todo o mundo, com uma menor disponibilidade de contêineres para produtos alimentícios, reflexo de questões sanitárias devido à pandemia da Covid-19 e ao elevado fluxo de contentores para a Ásia, os exportadores brasileiros têm realizado esforços e honrado seus compromissos com o mercado”, afirma Nicolas Rueda, presidente do Cecafé.
Os Estados Unidos foram os principais clientes do café brasileiro neste primeiro trimestre. O país comprou 2,077 milhões de sacas, com avanço de 9,4% sobre as importações realizadas em 2020. Na sequência vêm Alemanha, com 1,970 milhão de sacas (+9,5%); Itália, com 866 mil sacas (-12,9%); Bélgica, com 813 mil sacas (+ 54,2%); e Japão, com 594 mil sacas (+20,5%).
A estimativa da entidade para este ano-safra do grão é registrar o melhor desempenho nas vendas ao Exterior dos últimos cinco anos. Entre julho do ano passado e março deste ano já foram embarcadas 35,74 milhões de sacas, aumento de 18,1% na comparação com as 30,25 milhões de sacas nos primeiros nove meses do ciclo 2019/20. A receita cambial no acumulado da temporada 2020/21 é de US$ 4,48 bilhões, 15,1% acima de igual período do ciclo anterior.
“O desempenho das exportações é consequência da safra recorde produzida pelo Brasil em 2020”, diz Rueda. Na Bolsa de Nova York, que dita os valores globais do grão, o País responde por quase metade do volume comercializado.
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