As condições climáticas mais secas previstas para as próximas semanas deverão dar impulso à atrasada colheita de soja 2020/21 da Argentina, reduzindo temores de novas perdas por excessos de umidade, disseram um especialista climático e um analista da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC).
A Argentina é a maior fornecedora de óleo e farelo de soja do mundo. De acordo com a BdeC, o país terá uma produção de 43 milhões de toneladas da oleaginosa, impactada pelos efeitos de uma seca durante a temporada.
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Nas últimas semanas, porém, o centro das atenções foi o atraso significativo na colheita de soja do país devido às fortes chuvas em importantes áreas agrícolas, que geraram alertas para possíveis perdas de produção.
“Haverá tempo bom por pelo menos uma semana, pode ser até dez dias. O ritmo (de colheita) vai se recompor sob essas condições”, disse Germán Heinzenknecht, meteorologista da Consultoria de Climatologia Aplicada (CCA).
Segundo a BdeC, a colheita de soja na Argentina registra atraso de 37,9 pontos percentuais em relação à safra anterior, tendo alcançado 18,5% das área plantada.
“Estamos projetando entre dez e 14 dias sem chuvas importantes”, disse Andrés Paterniti, analista da BdeC, que destacou que o “os trabalhos nos campos devem se intensificar” com as condições meteorológicas previstas. (Com Reuters)
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