A JBS, maior processadora de carnes do mundo, disse que recebeu informações da JBS USA e de sua controlada Pilgrim´s de que “as companhias tiveram avanços significativos na soluções do ataque cibernético que impactou as operações da empresa na América do Norte e na Austrália“.
O grupo afirmou ainda que os sistemas estão voltando a funcionar e que “não está poupando recursos” para conter a ameaça e voltar a operar.
O ataque fez com que operações da JBS nos EUA e Austrália fossem paralisadas anteontem (31), e ainda afetava fábricas ontem (1).
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“Dado o progresso que profissionais de TI e equipes de fábrica fizeram nas últimas 24 horas, a grande maioria de nossas unidades de carne bovina, suína, de aves e alimentos preparados estará operacional amanhã”, disse a JBS em comunicado na noite de terça-feira.
A empresa acrescentou que a JBS USA “tem recebido forte apoio dos governos dos EUA, Austrália e Canadá, realizando conferências diárias com autoridades num esforço para garantir o fornecimento de alimentos”.
Na véspera, a Casa Branca disse ter recebido informações da JBS de que o ataque cibernético provavelmente teve origem na Rússia e que estava em contato com o país sobre o assunto.
O presidente da JBS USA, André Nogueira, disse que a empresa e a Pilgrim´s “são uma parte crítica da cadeia de abastecimento”. “Reconhecemos nossa responsabilidade com nossos colaboradores, fornecedores e consumidores de retomar as operações o mais rapidamente possível”, afirmou ele em nota.
A JBS disse ainda que não tem conhecimento de nenhuma evidência neste momento de que de clientes, fornecedores ou funcionários tenham sido comprometidos.
A empresa também informou que operações do México e do Reino Unido não foram impactadas e estão funcionando normalmente. (Com Reuters)
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